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O Temido Bigode Chinês e Demais Ruguinhas Adjacentes à Boca

 

Não sei o que é pior, se o apelido popular “bigode chinês” ou o nome ‘oficial’ da região: sulcos nasogenianos e áreas peribucais (ao redor da boca).

Na verdade, sei, sim. Pior é quando você se olha no espelho e constata que ostenta o tal Bigode Chinês ou que sua boca está rodeada por aquelas ruguinhas indesejáveis, que dão a aparência de boca murcha. Colágeno, pra onde foi você, amigo? Por que me abandonaste?

As razões são várias. Primeiro vamos culpar a genética, porque como ela independe da nossa vontade, sempre é um alvo fácil e leva a fama numa boa. Mas vocês acreditam MESMO nisso? Somos bem grandinhos pra saber a verdade dolorosa: genética não é Destino nem Sina. A carga genética é uma caixa de possibilidades. Pode ser que sim, pode ser que não. E nosso estilo de vida está diretamente ligado ao gatilho que dispara as características que herdamos. Ou seja, depende também de nós.

Por que estou dizendo isso? Simples. Alimentação não balanceada, stress, bebida em excesso, fumo e sedentarismo, tudo isso aumenta o aparecimento de rugas. Não é ideologia natureba, mas uma constatação simples: o organismo precisa de oxigênio. Não apenas nos pulmões, mas nos tecidos (o que inclui a pele). E, amigas, nossa cara é ou não é a primeira a mostrar uma noite/dia  de excessos? Fica combinado assim, oxigenação constante ou cara de ameixa seca. É uma decisão pessoal de comprometimento com a cara (e corpo) que você quer ter daqui 10 ou 20 anos.

Quando o estrago já está feito

Certo. Tarde demais para nós, que só ficamos sabendo disso agora, depois dos 30. Principalmente por sermos filhos de uma geração que acreditava na pureza do Sol e seus raios cheios de bons fluidos. Quando penso em quantas bolhas de queimadura já tive no nariz e nas bochechas. Nas costas, nos ombros… Gente, ninguém usava protetor solar, nin-guém! “Se queimar” no final de semana ou nas férias era um atestado de períodos felizes.

Além de grossos, gordurosos e de cheiro duvidoso, protetores solares eram artigos de luxo, caríssimos. No máximo, muito máximo, as mães arranjavam uma pasta d’água pra colocar na nossa carinha que, a essa altura, já estava um kibe frito.

Mas eu ia falar de soluções, acabei voltando para a raiz dos problemas. Desculpem, eu divago, mas é que são tantas lembranças dolorosas…rs

Tá certo. 2011, muitas possibilidades pra corrigir a região. Vamos ilustrar o problema:

Os procedimetos não-cirúrgicos que podem ser usados para a região – todos eles injetáveis – se dividem em três tipos:

Estimulantes – intradermoterapia, que injeta fármacos diretamente dentro do sulco para estimular a produção de colágeno natural e renovação celular. Tem custo um pouco mais acessível que as outras opções, mas leva mais tempo para mostrar resultados satisfatórios, além de exigir visitas semanais ao consultório para as aplicações.

Paralisantes – utlizados quando as rugas são aquelas consideradas “marcas de expressão”. Consequência da chamada face hiperativa, são aquelas que aparecem quando falamos, rimos, enfim, nos expressamos de maneira enfática, utilizando sempre os mesmos músculos. Não dá pra controlar, né? Entra em ação, então, a toxina botulímica, aplicada diretamente no músculo que provoca a contração que forma a ruga, paralisando a região por um período de tempo. Esse tipo de procedimento faz sucesso para quem deseja atenuar rugas na região entre os olhos e na testa. Ao contrário do que muita gente pensa, hoje é plenamente possível evitar a “cara botocada”, que é aquela de múmia, completamente inexpressiva. Existem muitas técnicas modernas de aplicação e os médicos podem, inclusive, reverter resultados.

Preenchedores – quando a ruga aparece mesmo quando a face está em repouso, é considerada uma ruga estática. Aí entram em cena os preenchedores. Injetados dentro dos sulcos, devolvem um relevo mais homogêneo à pele. O mais utilizado atualmente é o ácido hialurônico (em versão injetável, utilizado somente em consultórios). Esse procedimento é o que traz resultados mais satisfatórios para as rugas ao redor dos lábios e bigode chinês.

A má notícia é: rugas estáticas independem da idade. Dormir com a cara enfiada no travesseiro (oi, eu?), por exemplo, pode proporcionar uma bela ruga (ou várias), profunda. Imagine uma região sendo “plissada” por nada menos que 8 horas conecutivas? O mesmo ocorre com a região entre os seios.

Legal, né? Agora a gente entende aqueles filmes antigos, onde as mulheres dormiam com 3 travesseiros, de barriga pra cima, repousando as mãozinhas sobre a barriga, praticamente dormindo sentadas…

A boa notícia é: quase tudo tem jeito! Sem cirurgias e com boa orientação médica, dá para aliviar a fisionomia de maneira suave e mais natural do que opções radicais, como os liftings cirúrgicos, que eram a única opção até poucos anos atrás e deixavam aquela aparência toda repuxada, praticamente desfigurando a pessoa.

Quanto custa? Varia muito de profissional para profissional, mas raramente o valor é menor que R$1000,00, com material, consulta e aplicação inclusos. Mas fazendo as contas, você percebe que se é uma coisa que incomoda, te faz procurar mil disfarces (muitas vezes comprando muitos produtos) e baixa sua confiança, vale a pena considerar fazer uma poupancinha específica pra isso e fazer seu procedimento sem afetar seu orçamento.

Opinião pessoal

Fuja de soluções definitivas.

Bom, definitivo nada é mesmo; mas implantes de silicone e polimetilmetacrilato, por exemplo, tem alto potencial de resultados pesados (over) e pior, que acabam se deslocando depois de algum tempo. Não que eles sejam ruins, mas porque o envelhecimento natural é um fato inexorável. O organismo envelhece, a força da gravidade atua e, sim, ela vai puxar seu implante pra baixo e nada no mundo pode garantir que ele se deslocará na mesma proporção que sua pele!

Como eu disse, essa é só a minha opinião.

Você sempre deve tomar suas decisões em comum acordo com o profissional que vai executar o procedimento e cabe a ele colocar o cliente a par dos resultados possíveis na sua realidade (física, orgânica, clínica), assim como de algum risco potencial ou má evolução do tratamento.

Se eu já fiz? Siiiiim, mas isso é outro post, cheio de fotos horripilantes!  😉