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beleza

Beleza Perigosa

 

Eu tinha uma novidade quentíssima em matéria de estética corporal pra começar essa semana – e o mês de novembro – com o que há de mais atual pra quem está fazendo contagem regressiva pro verão e suas delícias.

Só que o programa Fantástico, exibido ontem (03/11) mudou completamente a ordem das prioridades, trazendo à tona uma discussão que precisava ganhar o grande público há muito tempo, mas por conta de intere$$e$ mil, ficava velada, escondida debaixo de um tapete que, finalmente, cresceu tanto que virou um elefante branco na sala. Não dá mais pra ignorar.

Todo mundo aqui já está cansado de saber que se hoje falo sobre beleza e estética é porque esse já era um assunto de meu interesse desde muito antes de sequer pensar em blog. Sou curiosa a esse respeito desde meus 14/15 anos, quando as marcas de protetor solar disponíveis no Brasil eram contadas nos dedos de uma mão e as cores de batom se resumiam a vermelho e rosa. Com o primeiro emprego veio a primeira graninha pra investir em escolhas próprias e um mercado em plena expansão me moldou numa consumidora voraz de perfumaria, habilidade essa que culminou, mais tarde, numa queda de para quedas, na categoria blogueira de beleza.

Nesse meio as coisas são muito legais até a página 5, que é quando você tem acesso muito mais rápido a informações, o que amplia o leque de opções na hora de escolher serviço de beleza. O que aconteceu comigo – e que fez a história perder muito sua graça – foi que, de repente, o que eu falava precisava atribuir um caráter de sim ou não, aprovo ou não aprovo; determinando minha sentença sobre o serviço/produto em questão. Por que eu digo que isso não tem graça nenhuma? Porque se tem uma coisa que não gosto no mundo é que alguém tome uma decisão por mim. Se outra coisa que pode me irritar ainda mais é que alguém jogue nas minhas mãos a tomada de uma decisão que deveria ser puramente pessoal, terceirizando a responsabilidade da própria escolha. Isso vale pra batom ou pra abdominoplastia. Não interessa, é seu dinheiro, seu corpo, sua necessidade, seu desejo de consumo: eu não posso decidir por você.

Já, por outro lado, tem um aspecto de escrever em blog que considero primordial, muito importante mesmo: eu não tenho o menor controle sobre quem está lendo o que escrevo. Ao mesmo tempo em que transmito aqui o meu olhar sobre determinado assunto, tenho consciência sobrenatural de que existe toda uma gama de detalhes particulares, próprios de cada pessoa, que vai tornar a opinião delas, sobre o mesmíssimo objeto em questão, em um algo muito diferente do significado que tem pra mim. Como se resolve essa equação, onde tantas pessoas diferentes enxergam um objeto comum, usando as lentes variadas? A solução é uma só: os fatos. O denominador comum a qualquer observação é esse, as coisas são o que são, indiferentes ao nosso desejo de como gostaríamos que elas fossem. Vou colocar agora no contexto da estética e vocês vão me entender rapidinho.

Exemplo prático: toda a wolrd wide web sabe que fiz CO2 na face. Sabe porque eu, de livre e espontânea vontade, decidi documentar e publicar o processo praticamente completo, da aplicação à recuperação, para que outras pessoas pudessem, através dos fatos (e fotos reais) ver como funcionou em mim esse procedimento nada simples, que envolve a agressão da pele pelo Laser, uma recuperação incômoda, incertezas diante do espelho a cada dia, inchaço, alguma dor. Um relato em primeira pessoa que poderia – como o faz até hoje – servir de parâmetro de comparação no momento em que alguém estivesse pesquisando sobre o assunto, a procura de entender um pouco como funciona na vida real, porque até então, o que tínhamos eram apenas promessas em sites de estabelecimentos que ofereciam o serviço. Meu objetivo foi totalmente alcançado, eu contei minha experiência. O que aconteceu depois? Bem, várias coisas.

Em grande parte, coisas boas. Muitas pessoas me escrevem pra falar sobre o assunto, normalmente quando estão refletindo sobre fazer ou não o procedimento. Querem trocar opiniões com alguém que já passou por isso, querem um ou outro detalhe que não está nos textos. Mas tem também os aspectos chatos. Infelizmente esses foram aumentando o grau de chatice com o passar do tempo, aumentando na mesma proporção que o boom de um mercado paralelo, o da beleza la garantia soy yo, que foi justamente esse mostrado pela reportagem do Fantástico, ontem.

Pessoas começaram a questionar minha recuperação (lenta, 30 dias), já que, pra elas, disseram que em sete dias eu tava boa. Desculpe, em sete dias eu só estava liberada pra aparecer sem fazer com que as crianças corressem chorando pras montanhas; não estava recuperada. Começaram a aparecer casos (no plural) de pessoas cujas marcas de queimadura do Laser não tinham desaparecido como as minhas, e agora é normal, é assim mesmo? Gente, do fundo do meu coração, a única coisa que posso dizer é que em x dias as minhas tinham sumido, não posso avaliar as de mais ninguém. E finalmente, a discrepância de valores. Eu não escondi de ninguém, paguei meu procedimento parceladíssimo. E foi pesado! Pouco menos do que uma cirurgia plástica, já que não envolvia internação; fora os valores dos produtos que eram obrigatórios no período de cicatrização, medicamentos e cosméticos. Não foi um passeio, não foi simples. Foi custoso e demorado, como um procedimento médico costuma ser. A impressão que dava é que, quando eu respondia com a verdade, as pessoas se decepcionavam, porque não era tudo tão fácil, rápido e barato como o que tinha sido oferecido a elas.

O que finalmente me fez chegar a conclusão de que as coisas tinham degringolado pra uma direção muito perigosa e eu já não sentia mais vontade de falar tão espontaneamente sobre o assunto. Procedimentos caríssimos (com custo construído sobre equipamentos importados e principalmente especialização dos profissionais) são agora oferecidos a preços surpreendentemente módicos, em locais que nem sempre podem ser chamados de Clínicas, sem acompanhamento prévio ou posterior. Executados por pessoas que não exercem nenhum ramo da medicina ou ao menos sejam técnicos da área e, pior de tudo, pagou, levou, não volte pra reclamar. Vocês não tem ideia da quantidade de gente que sai de um procedimento desses sem a menor noção de como funciona a recuperação. Ai, Vivi, que elitista! Então pra ser bom tem que ser caro? Não mesmo! O que acontece não tem nada a ver com status, é apenas uma realidade: tecnologia tem preço e ele é alto. Fato. Pra ser bom tem que ser honesto, só isso.

Eu tinha conhecimento de que a situação estava chegando ao limite porque muitos desses clientes/pacientes desorientados acabaram aqui no Pop, graças ao Dr. Google, que era o único disponível a eles, depois de concluído o negócio da china. O que pude oferecer pra essas pessoas foi o que disse antes: os fatos. O que eu fiz, como fiz, orientada por quem. Isso resolvia o problema deles? Não, claro. Nenhuma situação é igual, somos pessoas diferentes, que passamos por um procedimento semelhante, mas em condições que não podem ser comparadas – equipamentos, profissionais, tratamento. É frustrante, mas trocar experiências, conversar sobre o assunto, é uma coisa, já solucionar as complicações está, como sempre esteve, fora do meu alcance – e, muito sinceramente, está fora do alcance de qualquer pessoa além do profissional que executou o serviço.

Ontem a situação se desenhou bem nítida, na matéria do Fantástico. As pessoas estão sendo enganadas. Elas deveriam se informar melhor antes de se submeter a procedimentos estéticos de qualquer espécie, e em absolutamente qualquer lugar? Sem dúvida. Buscar informação é nosso dever, sempre. Até pra poder reclamar depois, precisamos estar cientes do que estamos nos propondo fazer.

Falta fiscalização? Sem dúvida. Falta fiscalização em tudo nesse país, não seria diferente na estética.

Mas há uma verdade bem dolorosa aí também: as pessoas estão perdendo valores fundamentais. Ética, comprometimento, respeito pela vida humana, tudo isso é descartado quando a motivação é ganhar dinheiro. Por isso, diante de uma oferta muito atrativa, peça pro coração silenciar por uns momentos e exija uma opinião objetiva do seu cérebro: você já verificou tudo que poderia pra saber se tem caroço nesse angu?

Se ficar em dúvida, adie. E pesquise, amiga. Pesquise muito. Antes de fazer, porque depois a coisa fica feia. Literalmente.

Pele

Pele e Laser

 

Confesso que fico espantada com a recente popularização dos tratamentos faciais com Laser.

Quando comecei a pensar em partir pra um procedimento do tipo, tudo era tão misterioso (e assustador) como uma pequena cirurgia. Até então eram poucos os profissionais habilitados no Brasil, os aparelhos eram caríssimos e os procedimentos custavam uma fortuna.

Hoje, poucos anos depois, assim como aconteceu com a cirurgia plástica com fins estéticos, o Laser também atingiu um ponto mais flexível e acessivel, na medida em que mais profissionais se especializaram e o mercado contribuiu facilitando a importação dos aparelhos.

Atualmente é possível comprar um pacote de procedimentos Laser e pagar em suaves parcelas – mais baixas que as de um carro usado, mais altas do que uma orgia de sapatos… rs

Mas a motivação específica para este post é o que causa o meu espanto lá do início. A oferta de procedimentos é enorme. Grande demais para um assunto que não pode, jamais, ser tratado com simplismo.

Se sujeitar a um procedimento estético por Laser ablativo – como o CO2, por exemplo – é uma decisão que precisa ser tomada com muita calma e com objetivos bem claros em mente, assim como idéias realistas sobre os resultados que de fato podem ser alcançados.

Além de todos os cuidados para afastar o risco de infecção (a pele é a principal barreira de proteção do corpo) o procedimento exige alguns dias de afastamento das atividades cotidianas e um bom tempo de vigília contra a radiação da luz direta, sob risco de manchas horríveis. Tudo somado ao custo dos produtos de manutenção e cuidado.

E ainda tem o famoso gato por lebre.

Fico doida quando vejo ofertas mentirosas, onde qualquer pisca-pisca é vendido como Laser. Claro que as pessoas compram; ninguém é obrigado a saber, ouvindo descrições no melhor enganolês, que está se sujeitando a banhos de luz superfaturados e não a um procedimento sério. #nemTudoqueReluzéLaser

Segue então uma breve descrição dos tipos mais populares e aquela dica eterna: procure sempre um profissional cujo trabalho você conheça. Mesmo que ele não trabalhe com Laser, certamente vai indicar alguém habilitado. Por mais tentadoras que sejam as ofertas que invadem sua caixa de mensagens todos os dias, não feche pacotes direto com sites de ofertas sem conhecer o médico responsável.

A oferta pode ser boa, o profissional pode ser honesto, mas sempre existe a possibilidade do contrário acontecer e, pensando nessa hipótese, é sua saúde (física e financeira) que está na berlinda. Não entre nesse jogo desavisada, não.

Mas não precisa desanimar: justamente pela popularização e interesse crescente, ótimos profissionais também facilitam o pagamento dretamente em seus consultórios, dando bons descontos à vista ou parcelando tudo em várias vezes. É um incentivo a mais pra procurar por profissionais sérios, vale a pena!

Laser ablativo
Os mais modernos são fracionados, para reduzir o tempo de recuperação. A paciente precisa ficar afastada pelo menos uma semana das atividades diárias. Trata rugas profundas, flacidez e manchas.

Laser não ablativo
Seus resultados são proporcionais ao número de sessões indicadas para cada tipo de problema. Para rugas profundas são necessárias de 5 a 8 ssões, com 30 dias de intervalo entre elas. Problemas superficiais, como poros dilatados, manchas de acne e linhas finas são atenuados em até 5 sessões. Surgiram para reduzir os efeitos colaterais do Laser ablativo. Penetram profundamente na pele e aquecem a derme, poupando a epiderme. Seus efeitos colaterais e o tempo de recuperação são mínimos, porém, comparado ao resurfacing ablativo, têm eficácia modesta e requerem múltiplos tratamentos (maior número de sessões).

Laser de CO2 ou Erbium:YAG – ablativos, removem a epiderme (camada superficial da pele) e provocam dano térmico residual na derme (camada mais profunda). Apresentam algumas desvantagens, como tempo de recuperação prolongado. Não podem ser usados fora do rosto e têm risco significativo de efeitos colaterais (infecções).

Lasers fracionados não ablativos (Star Lux, por exemplo) – foram desenvolvidos para rejuvenescimento cutâneo semelhante ao do laser de CO2, sem os inconvenientes e o pós-operatório. O princípio do laser fracionado é poupar áreas de pele sãs entre as áreas tratadas, facilitando e promovendo uma cicatrização mais rápida a partir das áreas poupadas. A área é atingida como se estivesse coberta por uma peneira deixando pequenos pontos ilesos, o que facilita a recuperação sem prejudicar o resultado. O resurfacing fracionado não ablativo apresenta bons resultados para o tratamento de rugas finas a moderadas e outros sinais do fotoenvelhecimento cutâneo. Outras indicações são cicatrizes atróficas, cicatrizes de acne, cicatrizes cirúrgicas e há relatos da eficácia no melasma. O tempo de recuperação é rápido, mas os resultados são inferiores aos obtidos com os tratamentos ablativos.

Conclusão
Tudo depende de quanto tempo e dinheiro você tem disponível no momento. Antes de investir em tratamentos com Laser, reflita com seu médico sobre seus objetivos e condição atual da pele.

Se a questão for só melhorar a aparência geral dos poros, opte por um peeling químico e prossiga com o uso doméstico de cosméticos indicados pelo dermatologista, à base de ácidos.

Para todas as outras necessidades – rugas, linhas, cicatrizes, manchas – a escolha recai mesmo no custo benefício de cada tratamento. Quanto você pode investir; quantas sessões serão necessárias para seu caso e quanto tempo você tem disponível para a recuperação de cada um deles.

Tudo isso deve ser colocado em cartas claras, numa conversa com seu médico de confiança. Existem muitas opções e cabe a você estimular um diálogo o mais realista possível. Da sua parte em relação às expectativas que tem com o tratamento e, por parte do profissional, para que ele lhe ofereça propostas de resultados reais e com cronograma real (um Laser abativo mostra resultados até 6 meses depois de UMA aplicação, por exemplo).

beleza

Eu te disse: PaloVia funciona!

 

Lembram deste post sobre aparelhos de beleza de alta tecnologia adequados para uso doméstico?

O aparelho PaloVia Skin Renewing Laser recebeu o prêmio dedicado pela revista Allure (bíblia da beleza) na categoria Beauty Breakthroughs 2011 (Avanços na Beleza 2011).

Quem não leu o post ou quiser refrescar a memória, basta clicar aqui.

E não foi apenas ele que já tinha passado pelo Pop Topic, não! Os protetores da nova linha Avon Renew Solar Advance tabém foram premiados. (posts aqui e aqui)

Fico feliz por meu radar pra qualidade estar bem sintonizado ainda… rsrsrsr

A premiação Allure contempla 15 categorias; confira todos os produtos vencedores aqui (já encomendei um desses produtos, quando chegar eu mostro).

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Estética: e quando algo sai errado? Leia o Termo de Consentimento

 

Várias pessoas chegam ao blog graças a busca do Google (bem vindos!) a procura de informações sobre procedimentos estéticos.

São basicamente dois grupos de interesse diferentes: um está a procura de informações ANTES de se submeter a algum procedimento e outro está inseguro sobre o que acontece DEPOIS. Esse post é sobre o segundo grupo.

A gente sabe que esse mundo está longe de ser perfeito.

Em um mundo perfeito as pessoas estariam plenas de conhecimento sobre qualquer procedimento a que possam se submeter; todas as circunstâncias antes, durante e depois. O que é, como funciona, o que proporciona e todos os aspectos do início até o resultado final, inclusive o tempo decorrente de todo o processo. Mas a realidade está muito longe disso.

O que percebo, em comentários no blog e mensagens pessoais é que existe uma carência enorme de informações reais. Basicamente a cliente chega a clinica com um desejo; são apresentadas algumas opções onde ela escolhe uma; paga por um pacote e imediatamente começa a torcer para ter feito uma boa escolha (aposta?).

Uma centena de “serás?” invade as idéias da pessoa, que precisa recorrer à boa amiga web para acalmar as inseguranças que deveriam ter morrido dentro do consultório, com o embasamento de um profissional. Do profissional que ofereceu o serviço escolhido, não é? Porque eu gostaria muito de poder tranquilizar todo mundo que chega com uma dúvida, ser aquela blogueira legal e positiva que só diz o que as leitoras querem ouvir, mas sabe quando a dúvida realmente procede e só pela descrição da pessoa já bate aquela insegurança… e se algo realmente deu errado? Quem sou eu pra pintar de rosa um quadro que pode não se sustentar por muito tempo?

É tão difícil…
Como já comentei antes, existe o cuidado dos Conselhos dos profissionais, que tentam nortear a exposição de clientes de estética na rede. Já que não existem Leis de fato a respeito desse tipo de publicidade (expor um trabalho é torná-lo público) os Conselhos atuam com muito cuidado, protegendo a categoria profissional, mesmo que para isso tomem posições anti publicidade.

Por isso são cada vez mais raros os sites de profissionais e principalmente aquilo que a gente tanto procura: ANTES e DEPOIS. É aí que mora o perigo da má fé e da manipulação de imagens, vem daí a orientação para não fazer.

Mas nem tudo está perdido! O consultório é um terreno fértil de informação. Dentro dele o bom profissional tem todo o material necessário para sanar suas dúvidas e expectativas. É no ambiente do consultório que ele pode e deve demonstrar para a cliente estudos e imagens reais, devidamente autorizadas, que demonstrem a realidade dos procedimentos oferecidos.

Isso também vale para Esteticistas e outras categorias técnicas. Profissionais qualificados vão muito além do ambiente clean e uniforme branco. Informação é tudo, aparência sozinha não é nada.

Nunca inicie um tratamento com dúvidas e jamais deixe a Clínica enquanto restar alguma. Não se preocupe em parecer insegura ou chata. Insegurança vem do desconhecimento e a gente não nasce sabendo. Se a coisa toda seguir um curso correto, uma apresentação rica das opções mata todas as dúvidas direto na fonte e aí não há insegurança que resista. O bom profissional sabe disso e não se incomoda em fornecer informações de qualidade.

Quando dá certo
Já perceberam como é difícil encontrar depoimentos favoráveis fora do ambiente institucional? Tipo, fora do site/blog da Clínica ou do fabricante? Será um embuste e TODO MUNDO está querendo nos enganar? Pessoalmente não acredito nisso.

O procedimento de sucesso é aquele que consegue cumprir a expectativa de melhora com naturalidade. Fica tão bom, mas tão bom que ninguém diz o que a pessoa fez. Então o que a pessoa faz? Não diz que fez, claro! Ela nasceu linda. Ou dormiu e acordou linda. E então quem ainda não fez mas quer fazer fica sem referência.

Quando dá errado
Aí fica fácil, né? Não faltam exemplos de procedimentos que definitivamente destruiram as expectativas de alguém. Enquanto a beleza do sucesso é tímida e sutil, o resultado negativo é exuberante justamente por ficar longe do natural. São bocas de peixe, rostos repuxados, pápebras tortas e até queimaduras sérias de pele que não deixam dúvida nenhuma: a pessoa fez, sim, alguma coisa e, pior, deu errado.

Leia o Termo de Conhecimento e Consentimento
Foi conversando com vocês que percebi que, além de jamais ter assinado, a grande maioria das pessoas que escreve com dúvidas nunca viu o Termo de Conhecimento que deveria ter recebido antes que iniciar qualquer tratamento que possa oferecer O MENOR RISCO QUE SEJA.

Esse Termo é um documento desses muito honestos e assustadores, mas que fazem parte da vida adulta fora do País das Maravilhas. Ele traz a verdade nua e crua sobre o que você está prestes a fazer e pode conter palavras fortes como “lesões” e “reações adversas”.

Leia completamente o Termo e só assine depois de estar realmente ciente, consciente, do que está escrito. Se não entendeu as tecnicidades, pergunte. Sua assinatura é o consentimento para que o(s) tratamento(s) seja realizado. Ele também funciona como um contrato que deixa explícito quais são os serviços que você contratou e as ações esperadas de ambas as partes (da Clínica e suas, cliente, com os cuidados pós procedimento).

Não tem Termo de Consentimento ou qualquer tipo de Contrato, mesmo que você tenha pedido? Corra, amiga, corra!

A responsabilidade pela construção de um mercado de Estética honesto também é nossa. Se não aceitarmos serviços meia-boca eles serão automaticamente excluídos e a qualidade será a regra, não exceção.

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