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Moda

Deixando Chique a Estampa Fofa

 

Eu gosto e conheço outras (muitas) pessoas que também gostam de estampas fofinhas.

Por estampas fofinhas quero dizer aquelas do universo infantil, com personagens ou fofoletices, como docinhos, lacinhos, essas coisas.

Bem, não sou mais teen faz tempo. O que fazer, então? Deixar os cartoons pra lá e mergulhar sempre na segurança de uma camisa branca? Nem pensar.

Nem todos os esquadrões da moda do mundo me farão abandonar o Mickey*. Minha dica é: misture. A peça infantilizada – a mais escolhida é a camiseta – ganha personalidade quando misturada com outros itens mais bem cortadinhos, de alfaiataria.

O mesmo vale se a peça em questão for um casaquinho com uns babados a mais ou estampa fofinha: jogue uma blusa de cor neutra e tudo volta para seu tempo – e a seu favor!

Fique de olho nas cores. Elas também ajudam bastante a amadurecer o visual. Pense na diferença de um lacinho rosa bebê e outro, preto. Percebeu? A feminilidade do laço ganha ares de moça na cor escura.

Idade não é nada. Mais do que jogar uns paninhos pra proteger o corpo, se vestir pode ser muito divertido. Treinar o olhar para o que favorece o seu corpo, lapidando seu gosto pessoal é uma alegria que a patrulha do aniversário e da tendência vigente não podem tirar de você.

***Michey Mouse nasceu em 1928. Não dá pra dizer que seja coisa de criança, né? rs

imagens: divulgação
Catálogo Marisa Dia dos Namorados
Inverno 2011 Maria Filó

Moda

Que Tal Estampar?

 

Sei que até um passado bem recente muita gente torcia o nariz pra roupas estampadas. Muita gente mesmo!

Também, não era sem motivo. Tivemos aí um período longo e nebuloso de estampas de gosto bem duvidoso, com padrões indecifráveis, que tanto poderiam ser algas oceânicas como bactérias em ampliação de microscópio, raramente dava pra saber.

Até mesmo as estampas que imitam a pele dos animais eram usadas de um jeito que – não tem como aliviar, era cafoninha – vá… Porque tem aquela linha fina, né, que separa o estilo do estorvo, e ninguém precisa usar a fantasia de onça completa, basta um casaquinho de corte atual, uma clutch zebrada e todo mundo fica bem na foto.

Sempre gostei de estampa e, principalmente, de cor. Nem sempre uma coisa junto da outra. Então esse momento da moda é um verdadeiro mar de novidades pra mim; estou a-man-do as cores doces + corte de alfaiataria + cinto/sapato de bicho + penteado mulherzinha. É um vale tudo divertido, no mínimo.

Na hora da compra, sintonize 2011 e se jogue sem medo.

Se de repente se encantar com uma peça daquelas que carinhosamente chamamos de “estampa de vó”, compre, ué. Depois, na hora de usar, junte com sapatos bem modernos na cor e no modelo. Procure assessórios mais gráficos (geométricos) e fuja de toques românticos. Pronto, vovó desaparece e cede lugar pra gatinha vintage!

Outra vantagem é que estilistas e maisons estão cada vez dedicando mais atenção na criação de estampas próprias. Um alívio, um refresco; tem muita coisa bacana no mercado e isso não é sinônimo de preço alto, não, viu. No momento em que os nomes principais apresentam suas criações, o mercado fast fashion corre para atualizar seu público. Só fica de fora que realmente quer!

Dica: sou uma drag disfarçada, isso vocês já sabem. Me mostre sapatos fúcsia e um outro par, preto, e quando menos esperar já estarei saltitando nos fúcsia. Mas nem todo mundo é (nem precisa, claro!) ser assim. Estampas em geral ficam per-fei-tas com assessórios nude. Perfeitas!

Nunca deixem de tentar, prometem?  😉