Já aconteceu comigo duas vezes.
Comecei a engordar aos poucos (da outra vez não tão lentamente) e as roupas sempre com aquele stretch necessário para a vida moderna não te deixam perceber que a coisa começa a degringolar. Um belo dia sua calça de estimação não serve mais e você culpa o encolhimento natural da matéria (oi??) pelo acontecido.
Um mês depois, numa rede de drogarias qualquer, aquele susto na balança digital e você tem que encarar que a verdade está duramente instalada ao redor das suas coxas e, sim, você engordou bem mais do que dois quilinhos, que era o que você pensava.
Encurtando a história – já que o sofrimento que vai da negação à revolta todas nós conhecemos – você toma uma atitude e começa aquela “reeducação alimentar” (se bem que REeducar não me cabe, porque honestamente, nunca comi civilizadamente. Não em porções francesas, pelo menos); começa a se exercitar e tudo mais.
Eventualmente, você perde peso! É, acontece, gente, sou testemunha: de vez em quando, quando a gente corta a comida para 1/3 e faz exercícios regularmente, o peso alivia pro nosso lado.
Um pouco. E vagarosamente.
Então, você, motivada, feliz, cheia de energia, continua naquela jornada pra vida toda, rumo ao manequim menor.
Até que.
As pessoas começam a perguntar se você está doente.
Sei que é inconveniente perguntar para uma pessoa se ela percebeu que está engordando, mas exclamações de “nossa, pára com isso, você vai ficar doente!” também não são muito agradáveis.
História da minha vida…
*Em tempo: eu não estou doente!
Com uma certa fome, siiim.
Mas doente, não.
Minhas celulites andam alegrinhas e salientes para o verão, e vocês, tão na luta também?