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Cirurgia Plástica: fiz uma Blefaroplastia

 

Essa sou eu, em 2013:

blefaroplastia

E essa sou eu, Vivi versão mangá, 2014:

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O que tem de diferente entre a Viviane das fotos do ano passado e essas mais atuais? Uma Blefaroplastia, ou cirurgia das pálpebras.

Vou dizer que, entre o cardápio variado das plásticas, a Blefaroplastia era a única que realmente me tentava, por mais que todo mundo estivesse por aí botando silicone e fazendo Lipo, eu só cheguei a cogitar operar as pálpebras, que me incomodavam desde que me conheço por gente. Elas não caíram, nasceram caídas, tadinhas. Isso me pesava muito na fisionomia, que era sempre de uma pessoa brava e muitos anos mais velha do que consta na certidão.

Por outro lado eu não chegava nem a considerar a possibilidade de um dia fazer, porque meu limite para estética esbarra na anestesia geral. É como se eu tivesse traçado uma fronteira: faço tudo; uso cremes, faço Laser, deixo me cutucarem com agulhas, me esfolarem com areia, mas anestesia geral só em caso de necessidade médica. Não tenho julgamento pra quem se submete à ela, apenas decidi que eu não correria os riscos por vaidade.

Até que.

 

Um dia me disseram que as coisas tinham mudado e que, atualmente, não é obrigatório fazer o procedimento em Centro Cirúrgico, ou seja, poderia ser feito em consultório, com anestesia local e sedação. Do momento em que fiquei sabendo disso, até eu efetivamente fazer a cirurgia não se passaram 45 dias. Foi como se cortassem o cordão que me prendia à minhas pálpebras tristes, ‘corra, Vivi, corra!’ e lá fui eu fazer pré-operatorios, felizona.

Não pensem que fiz #aloka e me enfiei na primeira Clínica que encontrei, tá? rs Eu tava empolgada, mas com juízo. Conhecia a (Dra) Dani Battistoni dos redutos de beleza jundiaienses (a.k.a Salão Carla Consentino); ela é cirurgiã plástica e tem clínica própria, além de fazer um trabalho maravilhoso de Cirurgia Plástica Reparadora, no atendimento de um mega hospital público daqui. Fora que ela é tão legal, tão alto astral, que desconfio que se ela fosse cirurgiã  veterinária eu ia querer que minha cirurgia fosse feita por ela, mesmo assim hahahahaha Sério, eu vi outros trabalhos dela, falei com pacientes e, conhecendo o ser humano Dani Battistoni, não tinha nem que pensar, era com ela que eu queria fazer.

A consulta foi super tranquila e informativa. Tranquila porque ela falou com naturalidade e detalhadamente sobre como seria feito; e informativa porque eu pergunto tudo e mais um pouco, quero saber até o que os pacientes normalmente não querem saber. Sou assim, me tranquiliza saber os pormenores, mesmo que técnicos. Ela me pediu uma série de exames pré-operatórios, o que é rotina. Apesar da anestesia ser local, a Blefaroplastia é considerada uma cirurgia de médio porte (a minha levou 3 horas), então é preciso fazer esse check up direitinho. Isso ajuda a evitar imprevistos durante o procedimento e também na recuperação.

Fiz a cirurgia dia 31 de dezembro de 2013. Você leu direito, eu passei o réveillon “operada”. Porque eu quis, viu. Eu não ia viajar, se deixasse escapar essa data só seria no final de janeiro e, claro, a essa altura eu já não queria esperar. Era pra melhor, eu estava é ansiosa demais pra me preocupar com a minha aparência no Ano Novo.

Tudo correu na mais perfeita paz. Operei as pálpebras superiores e inferiores (aquelas bolsinhas abaixo dos olhos), retirando gordura e excesso de pele. Não senti nada de dor durante o procedimento e na recuperação segui à risca as orientações da médica e não fazia absolutamente nada. Isso é fundamental, muita gente peca nessa hora: como você não sente dor, pensa que está 100% e sai saracoteando por aí. Não pode. Seu organismo está em um importante processo de recuperação e regeneração de tecidos. Tem que ficar quietinha, meditando, esperando a mágica acontecer.

 

Eu estava tão feliz por finalmente ter me livrado do excesso de pele que levei de boníssima os primeiros 30 dias, apesar do hematoma ser de assustar olhos destreinados e apesar do inchaço que ia e voltava, porque é uma região chatinha mesmo. Se já acordamos com a cara inchada só por dormir, imagina depois de uma cirurgia. Mas, olha, passou que eu nem vi.

Os pontos foram tirados depois de apenas 4 dias! Depois os retornos eram semanais e por fim quinzenais. Nos primeiros 60 dias é recomendado pegar leve no esforço, depois, vida normal. A cicatrização total da região é após, aproximadamente, seis meses depois do procedimento. Nesse intervalo a única coisa que alterava era a coloração. Um dia a cicatriz estava rosa, no outro quase invisível, tudo dependia muito da temperatura,  porque minha pele é bem reativa.

Nas primeiras duas semanas também é aconselhável fazer drenagem na região, com uma profissional habilitada para pós-cirúrgico. Ajuda demais, melhora muito a sensação de inchaço e você consegue ver os primeiros resultados. Além de ser super relaxante, claro.

E é isso, gente. Fiquei muito mais do que satisfeita com o resultado, nossa, nem sei expressar o quanto me fez bem. Acho que nem eu mesma sabia o quanto me afetavam as pálpebras caídas – além da alergia. Acho que cheguei a comentar por aqui em algum momento. Há mais de um ano eu passei a ter alergia daquelas bolsinhas de gordura que se depositam nas pálpebras (superior e inferior). Meus olhos reagiam com violência aos “corpos estranhos” e, vocês devem se lembrar, mais de uma vez tive que me afastar, inclusive do trabalho, por problemas nos olhos. Foi-se a gordurinha, cessaram esses problemas, um alívio.

A dica é: procure um profissional em que você deposite confiança. Veja outros trabalhos dele e seja honesta na hora de expressar quais são suas expectativas. Exija a mesma honestidade dele em relação aos resultados que podem ser alcançados, possíveis complicações e detalhamento dos cuidados antes e após o procedimento. Não custa dizer que o médico deve ter registro no Conselho Federal de Medicina e ser membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.