PUBLIEDITORIAL
Oi!
Meu nome é Vivi; tenho 35 anos e só tive interesse em ter habilitação para dirigir há dois anos. Sim, aos 33 aninhos me “senti pronta” para enfrentar auto escola, instrutores e teste de baliza.
Acreditem ou não, a decisão de dirigir não veio de um desejo ardente de sair livre e solta ruas à fora. Foi muito mais um daqueles momentos em que a gente quer provar pra si e para o mundo que existe diferença entre NÃO QUERER fazer alguma coisa e NÃO PODER.
Sempre que eu dizia que não dirigia era como se confessasse um pecado terrível e me soterravam de exclamações do tipo “como você não tem vontade!? Impossível”; “você PRECISA dirigir”; “carro é liberdade!”, “você tem trauma???”.
Acontece que eu não tinha trauma nem me sentia escrava do ônibus e também não via nada demais por não ter vontade legítima de estar no comando na cadeira do motorista. O fato de não dirigir incomodava todo mundo, menos a mim. Até que um dia… eu resolvi que ia tirar a carteira. Trinta e três anos depois, fui lá, me inscrevi; fiz minhas aulas teóricas e práticas e passei no exame de primeira. E a Terra nem saiu do eixo!
Depois do entusiasmo inicial – e um “arranhãozinho” aqui; um pedaço do portão ali – tudo voltou ao que era antes. Meu lugar cativo é sempre como carona, mas super uso a carteira de habilitação: ela é um ótimo documento de identidade. (rsrs)
Ultimamente me peguei enamorada por esses carros compactos, sabem? Mas a aquisição de qualquer carro é assunto bem mais sério e preciso deixar que a idéia tome um contorno mais responsável do que só pensar se os carrinhos combinam comigo ou não.
Por isso mesmo topei falar sobre esse assunto aqui, com vocês. Dirigir pra mim é muito mais do que uma obrigação que as pessoas podem impor pra outras, com o dedo de julgamento sobre sua capacidade intelectual e de coordenação motora. Pra se provar capaz, pra fazer parte da maioria, tem muito motorista solto e licenciado por aí, praticando altas bobagens, sem o menor conhecimento de causa.
Como nós, mulheres, somos reconhecidamente muito mais atenciosas a esse respeito e receptivas à troca de informações, a Petrobrás criou um canal direto de comunicação com a gente. O Blog De Carona com Elas é a porta de entrada para uma série de mídias (@DeCaronaComElas ; De Carona Com Elas no Facebook) com conteúdo exclusivo, voltado para o público feminino, que já alcançou 59% da população com veículo próprio no Brasil. Tá boa?!
Com linguagem moderna e sem nos tratar como bobinhas o projeto todo é útil e gostoso de acompanhar. Visite e surpreenda-se: depois de De Carona com Elas, a rebimboca da parafuzeta será um mistério a menos na sua vida!