beleza

Primeiras Impressões They’re Real! Push-up Liner Benefit

 

Se você está de alguma maneira – e se você está lendo esse texto é porque está – ligada ao mundo da maquiagem, já sabe que semana passada aconteceu o retumbante lançamento da canetinha delineadora They’re Real! Push-up Liner, da Benefit.

Com marketing pesado, a marca apresentou ao mundo todo, no mesmo dia, seu inovador aplicador, na ponta de uma prática embalagem estilo caneta, que facilita (e muito) o ato de delinear os olhos nos mais variados desenhos.

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Se tem uma coisa que não sou é imune à influência da publicidade, por isso lá fui eu conferir a caneta de perto. E por conferir de perto entenda-se comprar a dita cuja, apesar das dolorosas R$120 realidades que ela custa.

Bom, mas o que tem? Vamos lá.

É a primeira caneta delineadora em gel de que se tem notícia. A fórmula em gel preto fosco vem acompanhada do inovador aplicador Accuflex™, que é o grande diferencial do produto. A ponta flexível e anatômica encaixa perfeitamente na linha dos cílios, permitindo criar o traço com a facilidade de um desenho no papel.

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Na primeira utilização, o fundo da caneta deve ser girado de 8-10 vezes até que o gel alcance a ponta. O excesso deve ser retirado antes da aplicação. Pena que eu só li essa instrução DEPOIS e acabei desperdiçando algum produto logo de cara.

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Mas é só na primeira vez, depois a gente pega o jeito e tudo fica bem fácil. Como o gel é maleável, basta começar a traçar na direção que você quiser – tem quem goste de começar pelo canto interno; há quem prefira pelo canto externo. A boa é que com essa canetinha tanto faz.

Depois de seco, e isso acontece bem rápido, o gel ganha ares de indestrutível. Nada abala sua estrutura. Pode mandar calor, pode mandar suor, pode esfregar o dedo. Nada acontece até que você utilize demaquilante próprio para maquiagem resistente à agua. (aliás, a marca lançou junto um demaquilante com o mesmo nome, mas depois de pagar R$120 na caneta, quem tem coragem de comprar limpador exclusivo por mais R$90?)

O resultado é um preto muitíssimo preto e fosco. É marcante, se você quiser fazer a discreta trabalhe um traço bem fininho, porque não é um delineador que passe batido. Mas são poucas as vezes que queremos que passe batido, né? rs

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Como tinha colocado um monte de produto na ponta, optei por fazer um traço mais marcante, entre os muito sugeridos pela Benefit – traço que eu chamo de tigrinho, porque é bem maior do que um singelo gatinho rsrsrs

 

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Tem link com os tutoriais em vídeo, AQUI.

A They’re Real! Push-up Liner Benefit tem assim muitos aspectos em seu favor: é fácil (facílima) de manejar, o que ajuda muito quem não tem habilidade com delineador; seca mega rápido e só sai quando você quiser, com aplicação de demaquilante. A aparência do delineado também é muito sofisticada, com a textura fosca. Seu aplicador é exclusivo e até agora é o único produto em gel.

Contra é aquilo que já falamos, o preço: R$120, que é bem o dobro (e em alguns casos, triplo) do preço de outras canetas delineadoras. No Brasil, Benefit Cosmetics é uma marca com venda exclusiva na Sephora; lá fora o custo é U$24. Choremos, pois.

E pra quem quer treinar o desenho com qualquer produto de sua escolha, tem um tutorial que está fazendo sucesso nos IGs e |Pinterests da vida (e eu realmente não sei dar o crédito verdadeiro, mas o que segue vi na @beautytested:

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Jundiaí

O Novo Moletom

 

Não vou mentir, faz bem uns 15 anos que eu corria de moletons como quem foge da peste. Provavelmente porque minha memória pra essa categoria de vestuário era a que eu trouxe dos tempos de escola, quando moletom era sinônimo de uniforme e, como a essência de um uniforme prevê, proporcionava uma silhueta comum a todos. Essa silhueta era folgada, meio quadradona e sempre larga, muito larga.

O motivo que me afastava dos ‘conjuntos de moletom’ é ironicamente o mesmo que fazia com que muitas pessoas o idolatrassem: ele era, antes de qualquer coisa, prático e confortável, não necessariamente bonito.

Enquanto fui obrigada a usar, usei. Quando o decreto escolar acabou, deixei sua existência pra traz. Sem ressentimentos, tampouco saudade.

Lá em 2012 tive meu primeiro contato com “o novo moletom” e não foi através de revistas especializadas nem nada do gênero. Foi em um blog, o Pop Glam (imperdível, visitem!), que me deparei com o primeiro moletom fofo (fofo lindo, não fofo largo) que conquistou meu coração:

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Acontece que Lenyssa é uma pessoa daquelas pessoas com mãos abençoadas (e bom gosto) pra DIY. Já eu precisei esperar 2 longos anos para encontrar nas araras peças que pelo menos lembrassem a delicadeza e frescor dessa nova maneira de encarar o moletom. O que aconteceu a seguir é que enlouqueci e, aparentemente, nesse inverno vocês me verão apenas usando moletons com fofices, nada mais, porque desde o primeiro vento mais geladinho só tenho olhos pra eles.

Minha nova obsessão é pelo menos bem democrática, encontrei peças pra todo gosto e bolso, inclusive em fast fashion:

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Esses são Hering e Pool ( tem na Riachuelo):12

Esses são Blessed  (o da pantera já anda praticamente sozinho. É daqueles bem quentinhos e normalmente faço combinações preguiçosas com ele e uma calça preta. Esse P&B é outro campeão de uso. Como tem elastano, é mais fresquinho e combinou perfeitamente com a meia estação nas 123456 vezes que já usei):

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Malharia Nacional (meio que virou xodó, porque além de ser off white e sujar super fácil, é o mais delicado pra lavar. Ganhou também o apelido carinhoso de ‘minha roupa de paquita’:

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LON (é o mais fininho, molinho, uma delícia. A manga morcego é o outro charminho dele):

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Como eu uso? Meu jeito preferido é, sempre, com saia. Como nem todo dia dá pra encarar o frio só de saias e meia calça, tive que me render a um jeans azul escuro (difícil encontrar sem lavagem mais clara; achei na Bunny’s) e uma calça tipo montaria, de couro fake, que sobrou do inverno passado.

É isso. Meu uniforme do inverno 2014. Pra quem não gostava de moletom, as coisas mudaram bastante…rs

Em Jundiaí:

Tem Hering no Maxi Shopping e no Jundiaí Shopping – eles lançaram vários modelos com bordadinhos diferentes.
Riachuelo tem no Centro e no Jundiaí Shopping. Se não me engano tem outras marcas, fora a Pool, com moletons diferentes também.
Blessed e Malharia Nacional eu comprei na Gi Amaral (na 9 de Julho).
LON encontrei na Ana Violi, do Jundiaí Shopping.

 

Comidinhas

Bolo de Especiarias Sem Glúten, Açúcar e Lactose #meumundoverdejundiai

 

Primeiro deixa eu explicar a novidade dessa tag, a #meumundoverde. Como grande parte de vocês já sabe, moro em Jundiaí e partiu da loja Mundo Verde daqui a iniciativa de fazer uma série de ações – nem sempre publicitárias, algumas são experimentações (caso desse post), outras são eventos – com vários blogs da cidade. A ideia com esse tipo de divulgação, de uma forma geral, é aproximar o ambiente, a experiência Mundo Verde, de um número maior de pessoas, mostrando sob outros pontos de vista a imensa variedade de opções que existem na loja e que vão bem além do natureba’s way of life. Porque, né, eu estou longe de ser natureba ou fitness, mas gosto de coisas gostosas e já era cliente Mundo Verde antes de qualquer ação.

Adorei e aceitei a proposta, então de tempos em tempos vocês verão por aqui (ou na fan page ou Instagram) várias experiências minhas com novos produtos. Podem ser receitas, ou algum lanchinho diferente, mil coisas, o que pintar de legal e que eu considere a cara do blog, certamente dividirei com vocês.

Por exemplo, olha que fofura a Feirinha Orgânica que acontecia durante uma das nossas reuniões:

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E no almoço, um ‘transtorno’, experimentar uma lasanha de berinjela desse nível:

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Faz já algum tempo que estávamos conversando pra tentar formatar algo que eu me sentisse a vontade de fazer, que não parecesse engessado nem simplesmente pura exposição de produtos. Porque, né, de blog a gente sempre espera alguma coisa mais pessoal. Pra encontrar esse modelo considerei o seguinte: há um ano e meio eu tirei o glúten e a lactose da minha vida. Não sou celíaca, mas descobri a intolerância ao glúten em exames que estava fazendo pra investigar outras coisas. Como o sacrifício é grande para mudar a dieta, aproveitei a ocasião e cortei também a lactose, que na verdade me incomodava muito mais (gastricamente falando). Pra resumir a história: primeiro eliminei tudo, melhorei bastante e hoje me permito abrir exceções quando estou com vontade de comer alguma coisa, mas em geral minha alimentação foge do glúten, da lactose e dos carboidratos simples – açúcar simples eu quase já não comia mesmo.

Pra isso passei a preparar, eu mesma, 90% de todas as minhas refeições. É trabalhoso, mas é o único jeito de saber de verdade a composição do que você está comendo. Hoje posso dizer pra vocês que quando dou minhas escapadas ( meu Insta não me deixa mentir…) sou feliz naquele momento, mas tenho consciência de que a barriga vai chiar (literalmente), depois. Mas o que é de gosto regala a vida, né? rsrs

Daí que aprendi várias receitinhas bacanas nesse um ano e meio. Grande parte delas sem glúten, sem lactose e sem açúcar e, sempre que possível, com baixo teor de carbs simples também (digo sempre que possível porque muitas receitas sem glúten usam amidos e eu os evito ao máximo).

O que eu queria deixar claro é o seguinte: não estou alardeando uma dieta. Vou dividir com vocês minhas experiências com os produtos, provavelmente fazendo uso deles em minhas próprias receitas e dando dicas sobre as dores e delícias de cozinhar de modo diferente do tradicional – porque o mundo é regido por farinha de trigo, amigas, eu não tinha a menor ideia…

Pra começar, uma receitinha de bolo que, se você não contar, ninguém diz que é livre de glúten, lactose e açúcar. Olha que lindo (e que modesta rs):

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foto 2
as cores das fotos estão diferentes porque uma tem filtro do IG, mas a receita é a mesma

Bolo de Especiarias (sem glúten, lactose e açúcar)

6 ovos
1 xícara de leite de amêndoas
1 xícara de farinha de coco orgânico (usei Fino Coco)
1 xícara de farinha de amêndoas
1 1/2 xícara de sucralose para forno e fogão (usei Línea)
1/2 xícara de amêndoas em lâminas
2 colheres de sopa de manteiga
1 pode te queijo cottage sem lactose (usei LacFree Verde Campo)
2 colheres de sopa de chá verde (produto seco, usei a marca Amor à Vida)
1 colher de chá de canela em pó (sempre coloco mais rsrs)
1 colher de café de cravo da índia em pó
1 1/2 colher de sopa de fermento em pó

Bater os ovos com o adoçante em pó na batedeira até crescer e ficar bem aerado. Adicione a manteiga e continue batendo enquanto acrescenta o leite e o queijo cottage. Quando estiver bem misturado, adicione as lâminas de amêndoas, o chá e as demais especiarias. Por último, o fermento.

Eu usei forma de silicone, por isso não foi necessário untar. Para formas tradicionais, unte como de costume, com manteiga e farinha sem glúten de sua preferência.

Asse em forno médio pré-aquecido por aproximadamente 30 minutos ou até que esteja firme e comece a dourar.

Esse bolo é beeem molhadinho – eu dispenso qualquer cobertura – e vai muito bem com um chá ou café quentinho.

Espero que gostem! Logo tem mais 😉

dica: guarde na geladeira.

OBS: sempre pairam dúvidas sobre a questão “manteiga tem lactose?”, por isso vou deixar aqui o link de um artigo (com referências bibliográficas) que joga uma luz sobre o assunto em linguagem simples. Só não vale confundir manteiga com margarina ou outro creme vegetal!

Margarinas, cremes vegetais e manteigas. Afinal, podemos consumí-los?www.semlactose.com

 

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Sobre Sardas e Clareadores

 

É comum a dúvida: sarda é mancha? Manchas são sardas? Dá pra “apagar” (por quê)?

Aproveitando a proximidade do inverno – a melhor época do ano para pensar em tratar manchas por conta da diminuição da radiação solar – aproveitei para pegar as dicas da Dra. Valéria Campos, minha dermato, sobre o assunto. O que são e como cuidar das sardas.

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texto original:

“Sardas são muito charmosas, mas algumas pessoas preferem clareá-las ou removê-las para obter uma pele mais uniforme. São manchinhas arredondadas ou geométricas, de cor castanho ou marrom que geralmente aparecem nos locais mais expostos ao sol, como no rosto, ombros e colo, mas podem se alastrar pelo resto do corpo.

Essas manchas nada mais são do que o aumento pontual de melanina na pele. Quanto mais clara a pele, menor é a quantidade de melanina produzida e por isso a proteção para se defender dos raios solares acaba sendo mais baixa, o que facilita a formação de manchas.

Pessoas morenas também podem ter sardas, mas esse tipo de pele já foi projetado para se defender da agressão da luz solar através da produção de melanina. Como a cor é hereditária, quem tem pele morena tem menos tendência ao aparecimento de sarda.

Basicamente, elas são causadas pela exposição continuada da pele ao sol e tendem a escurecer mais durante o verão. Portanto, para evitá-las, basta se proteger da exposição solar. Vale lembrar que a proteção não deve ser apenas contra o sol da praia ou piscina, mas também contra o sol do dia a dia, inclusive o sol que passa pela janela do carro e de casa.

Isso não significa que os sardentos devem ficar isolados em casa, sem ir à praia, piscina ou fugir das atividades ao ar livre. Basta evitar horários de pico solar, usar chapéus e protetor. O mais indicado para quem tem sardas, é optar por um bloqueador solar, ao invés de um filtro. O produto deve ser reaplicado de 4 em 4 horas e o ideal é que a proteção comece aos 6 meses de idade, pois o sol danifica as células que, no futuro, vão sofrer alterações e dar origem às manchas.

A maioria das pessoas com sardas convivem com elas normalmente. Elas não são nocivas, mas podem se alastrar pelo corpo, se juntar umas nas outras e formar grandes manchas.

É importante frisar que não existe forma de eliminar as sardas definitivamente. Depois de um tratamento, mesmo que a pele esteja protegida por filtros e chapéus, a tendência é que elas voltem. Na internet, você vai achar muitos remédios caseiros que prometem a remoção das sardas, mas eles não funcionam e podem causar manchas ainda maiores na pele.

O que se pode fazer é atenuar a coloração das pintas e inibir seu crescimento. Hoje vocês vão conhecer 6 ativos que fazem exatamente isso:

  • Hidroquinona: ainda é a pomada mais prescrita por ser a mais barata. Ela inibe a ação da tirosinase, uma enzima relacionada à produção de melanina. Mas não deve ser utilizada por mais de três meses, pois em altas concentrações pode piorar a mancha, irritar a pele e até causar manchinhas brancas dentro da mancha. O resultado pode ser potencializado quando utilizada em conjunto com ácido retinoico.
  • Citrolumine: é um preparado botânico que também atua como iluminador. Ele é extraído de frutas cítricas e foi desenvolvido para clarear o tom de pele e despigmentar as manchas em geral, sejam sardassenis ou de sol. Essa substância é segura e seu uso é liberado para gestantes.
  • Idebenona: tem efeito clareador menos potente que a hidroquinona, pois bloqueia a síntese de melanina. Além disso, é mais segura por não ser tóxica, mas também pode causar irritação e amarelar as unhas. Seu uso deve ser simultâneo com fotoproterores durante o dia para conseguir ter o efeito desejado.
  • Arbutin: Derivado da hidroquinona, é naturalmente encontrado em plantas como espécies de folhas de pera, cranberry, uva-ursi e outras. Tem sido tradicionalmente usado no Japão, mas vem sendo usado no ocidente como uma alternativa menos efetiva, porém mais segura que a hidroquinona.
  • Vitamina C: Frutas cítricas, kiwis, espinafre e outras folhas verdes são excelentes fontes de vitamina C. Mas suplementos e complexos vitamínicos ajudam a controlar melhor a quantidade necessária do nutriente.
  • Complexo Lumiwhite: É uma combinação de ácido kójico, diacetil boldina e lipoaminoácidos que agem bloqueando a tirosinase, enzima que estimula a produção de melanina. Não é a mais eficaz, mas é uma boa opção para ser introduzida antes do filtro solar.”

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Vale lembrar que esses ativos podem ser encontrados em produtos de venda livre (com prescrição) em concentrações consideradas seguras para a maior parte da população (caso dos dermocosméticos), mas isso não quer dizer que você deve começar um tratamento sem consultar um médico. Só um profissional é capaz de avaliar o seu caso e, se necessário, prescrever um tratamento combinando vários ativos e concentrações diferentes, tudo adequado para os melhores resultados que sua pele pode alcançar.

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