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Gosto é Como Nariz…

 

Vou aproveitar o friozinho e pedir a opinião de vocês sobre aquele assunto, a cafonice…rs

Sempre penso duas vezes antes de publicar alguma coisa do tipo “acho isso cafona”, porque é como o ditado que está no título do post; gosto é como nariz, cada um tem o seu.

A gente, que gosta de roupas, de moda, de pensar em se vestir, acaba, claro, fazendo seu julgamento particular do que gosta ou não para si, sem necessariamente querer determinar o que é feio pro mundo todo. Só que têm umas coisas que chegam a doer os olhos e é impossível não pensar: SERÁ??!

Olhando as fotos assim, agrupadas, parece figurino, né?

Mas não é. O Bom Retiro está lotado deles, em muitas lojas. Os mesmos modelos com etiquetas diferentes. Todos provenientes do mesmo lugar, a China.

Até aí, sem novidades. Aparentemente tudo hoje passa pela manufatura chinesa. Só uma coisa nesses casacos não parece importada da China, os preços. Acreditem, a média é R$250, cada.

Acho caro. Ignorando agora a questão do gosto pessoal, R$250 é uma grana que merece ser dispensada em um produto de boa qualidade, tecido superior, bom corte, bom acabamento e, bem, vamos dizer que não é esse o caso.

Não sei se as imagens coseguem passar a impressão, mas alguns deles são feitos de uma lã sintética TÃO áspera! Pode ser exagero meu, mas alguns pareciam duras, como feltro de forração.

Os impermeáveis obviamente trazem material sintético, é o normal. Só que nesse caso, o cheiro era fortíssimo, de petróleo, de química. Sacolinha de mercado, sabem? As parkas tinha fragrância de sacolinhas plásticas. Fiquei pensando se dava pra se aquecer perto de uma lareira sem risco de incêndio.

Tá, eu exagero às vezes.

Fiquei bem decepcionada, porque em anos anteriores tinha encontrado bons casacos por lá (o último já era chinês), mas com qualidade bem superior. Dessa vez acabei optando por comprar jaquetas mesmo, com vida útil mais longa no nosso clima.

O pior é a sensação de massificação, né? Roupas produzidas em um volume absurdo, criadas aleatoriamente, como dá pra perceber no resultado artístico das roupas, com o objetivo claro de vender muito (sério, com esse preço?).

Deu uma saudade das tiazinhas costureiras, de comprar tecido, ajustar medidas… onde estão vocês, heim, suas lindas?

Acessórios

Anéis

 

Semana passada mostrei anéis de falange e articulados, não foi?

Pois vejam que sou tão influenciável que no sábado passado fui atrás dos danadinhos.

Mentira. Na verdade fui ao Bom Retiro procurar um casaco mais pesado que fosse legal, com cara de 2012 e não de 1912, que desses eu já tenho.

Na ausência de tal casaco legal – tudo muito igual e áspero (e pior, tinha uma vibe bem cafona no ar) – mudei o foco da missão para anéis.

Saldo:

Como era de se esperar caí de amores pelos articulados!

Encontrei também mais esses dois (o arabesco filetado e o casal de felinos) com coloração rosada e aproveitei pra comprá-los também; adoro esse tipo de bijoux e nem sempre acho.

Em média cada anel saiu por R$40, uns pouco menos. Não achei baratíssimo, está dentro da média que tenho visto com acabamento mais bem feitinho.

Sinceridade? Está todo mundo vendendo absolutamente as mesmas coisas. Em qualquer loja a gente encontra as mesmas corujas, caveiras, inscrições de LOVE, cones, spikes, leopardos, aquele bigode onipresente que eu não entendo, enfim, tudo que está em todo lugar na internet também está em todas as lojas de bijoux. A dica é: fiquem de olho no preço, pra não pagar mais caro achando que a loja X tem peças ‘exclusivas’ quando na verdade está tudo disponível com uma variação medonha de preços. Com o mesmíssimo material: vi muito plástico que de longe parece resina, viu.

Nada contra o plástico, uso também, só não quero pagar mais caro por ele.

A loja onde comprei se chama Lilla Angel (Rua José Paulino, 93), mas, de boa mesmo, tem igual em qualquer lugar por lá.

Estou a-man-do essa fase emperequetada que estamos atravessando. Compro sempre alguma coisinha quando encontro o que me conquiste, porque vai que o minimalismo volta, né? Pelo menos o acervo da perua aqui está garantido.

Ah! Depois mostro o que chamei de casaco cafona e a jaqueta que escolhi no lugar deles.

Acessórios

Anéis de Falange

 

Na dança das cadeiras das modinhas, essa é a vez dos anéis de falange.

Depois dos maxi anéis, nada mais natural do que nos voltarmos para a versão mini do acessório. Os anéis de falange têm essa característica bem definida: são delicados. Mesmo os maiores têm design baseado em filetes e arabescos.

Essa suavidade toda pode ser quebrada, em uma pegada mais pessoal, escolhendo vários para usar ao mesmo tempo.

Tá com dificuldade para encontrar os tais anéis? Amiga, nada tema: é só se jogar em tamanhos diferentes do que você usa normalmente. Tudo bem, se você tiver mãos minúsculas (como as minhas), vai ter que procurar no departamento infantil. Mas vai encontrar!

Gosta de viver perigosamente? Aposte então nos fingertip rings, uma versão mais radical dos mini anéis.

Próprios para serem usados nas pontas dos dedos, esses devem dar um pouco mais de trabalho para usar, já que a localização não é nada prática.

A MTV Style foi a primeira a alardear a tendência, nesse post, que tem vários links para encontrar os mimosos.

Para pesquisar em sites gringos use “mid-finger rings“; “mid rings” e “Joint Rings Jewelry” (com essa segunda você vai encontrar mais anéis articulados, que seriam ao pé da letra anéis com junta)

Moda

E usar Chapéu, será que rola?

 

Você usa chapéu?

Sério mesmo, você usa, assim, normalmente, com naturalidade?

Chapéu é uma peça que fica na minha categoria “acho lindo mas só uso se não tiver que justificar”, porque, na boa, pelo menos por aqui um chapeuzinho de nada rouba todas as atenções e a gente acaba se sentindo mais ponto de referência do que confortável.

Na Argentina é uma tranquilidade usar chapéu; lá dá pra fazer a festa sem maiores explicações, só que não compen$a pegar um avião pra usar um modelinho novo, néam… rs

Acho que é por aí, tem muita relação com o clima. Em lugares onde as temperaturas são sempre mais baixas, as pessoas agem com naturalidade diante de chapéus e gorros. Já onde o calor impera a maior parte do ano, chapéu vira alegoria e aí os coleguinhas cochicham e apontam. Constrangimento define.

Eu tinha três modelos, mas perdi um. Restaram o panamá de tweed e o de maquinista de trem. Adoro os dois, mas uso raríssimas vezes.

Daí ontem chegou no email uma sugestão de pauta para inverno, da Dzarm, que aposta no modelo Floopy para o próximo inverno brasileiro. Eu vi a foto e pensei: ui,será que agora eu uso?

Acho lindo.

Me lembrei na hora de ter visto a Jennifer Lopez usando em várias ocasiões:

Bóra fazer a diva e usar chapéu ou vocês acham que ainda se parece mais com um enfeite do que propriamente um acessório de inverno?

E as meninas do Sul, arrasam em seus chapéus?

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