Arquivo da categoria ‘Diários da Pele’

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No Caminho Tinha uma Espinha

 

Como eu contei pra vocês nesse post, comprei um pacote de Laser Starlux 1540nm XD Fracionado, com cinco sessões, pra me aquecer nesse inverno.

O que vocês não sabem é:

1 – eu não vi o mês de junho passar e não fiz a sessão do mês. (é, eu faço esse tipo de coisa, eu não vejo o tempo passar)

2 – fiz a segunda sessão na semana passada e estou muito, muito, muito irritada porque meu queixo está cheio de espinhas resistentes.

Estou até desaparecida do blog, perceberam? Não dá pra mostrar batom, não dá pra mostrar base, não dá pra mostrar sombra. Tudo que não seja cabelo e esmalte é inviável mostrar. (irritada, irritada)

Espinhas
Então, as espinhas. Quando eu tinha Acne de fato, nem me incomodava muito, porque a gente se acostuma e acaba criando um relacionamento ameno com o aparecimento das espinhas. A gente espera por elas e já sabe que a estada pode ser longa.

Só que quando finalmente nos livramos da Acne, uma simples espinha ganha status de irritação bem grande. Uma ilha de espinhas, então, ai, que ódio!

Exatamente como aconteceu na primeira sessão do Starlux, uns dois dias depois percebi que alguns poros estavam obstruidos e apareceram ali as primeiras bolinhas. Mas dessa vez meu esforço em contornar a situação com esfoliantes e secativos foi inutil e uma pequena tropa incoveniente se instalou no meu queixo (algumas no pescoço). Desconfio que isso seja obra do período do mês e que a Dona TPM tenha metido o dedo no angú já complicado da renovação da pele, que está mais oleosa do que mista esses dias.

Ação
O que tenho feito – além de reclamar o tempo todo – é aumentado a vigília contra a oleosidade pra não piorar tudo. Ainda bem que está frio, isso ajuda bastante. O problema é que as danadas estão super irritadas, demorando pra secar.

Produtos
Como eu não esperava pela situação, acabei tendo que me virar com o que tinha em casa mesmo. Ou seja, assaltei o armário do marido que sofre com acne até hoje. Estou usando:

Lápis Secativo Secatriz Dermage: Quando aparece uma espinha solitária é pra ele que eu recorro. Como dessa vez elas vieram em bando é mais complicado usar só ele, porque a ponta é fininha e a área está dolorida. À noite eu quebro um pedacinho, amasso e espalho na região. Amanhece bem sequinho, o problema é que algumas voltam a inflamar depois, não é uma coisa definitiva.

Clean & Clear Advantage Gel Anti-Acne de Ação Rápida: então, cadê a ação rápida? Estou usando esse gelzinho drante o dia e ele é ok também, mas não desinflama.

Não pensei que chegaria a precisar, mas acho que no final vou ter que apelar pra um gel que era minha salvação nos velhos tempos. Forte, agressivo, que precisa usar com cuidado, mas pelo menos resolvia. É o Panoxyl Gel forte.

Aceito sugestões de medidas menos extremas. 😉

Sei que daqui a pouco essa iritação toda vai embora, mas espinha é uma coisa chata, né, não?

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Pele de Inverno – Ácidos

 

E tem período melhor pra se jogar, literalmente, nos ácidos do que no inverno? Não, não tem! rs

Quem tem pele de mista à oleosa normalmente usa algum tipo de ácido durante o ano todo, já que eles são os campeões na hora de deixar a pele mais homogênea, com a superfície suave e – aquilo que todas queremos – com a aparência dos poros reduzida.

O que muda agora é a concentração e/ou a família do ácido. Nos meses mais frios os médicos aproveitam para dar aquele susto na pele, porque fica mais fácil nos proteger da radiação solar, nos mantendo longe da praia e da piscina (exposição direta) e assim tratar a pele sem correr o risco de ganhar manchas.

E mesmo quem não faz esse tipo de tratamento o ano todo aproveita o friozinho para pensar na questão. Assim, vamos aos ácidos!

– Tretinoína ou ácido retinoico (Vit. A), nas concentrações de 0,025%, 0,05% e 0,1%. em formulações com prescrição médica e uso em peelings realizados em consultório.

– Retinol, em concentrações de até 4% e o retinaldeído em concentrações de 0,05% a 1%, encontrados em cosmeceuticos ou dermocosméticos.

– Vitamina C na forma de ácido ascórbico levogiro em concentrações de 5% a 15% encontrada em dermocosméticos ou em concentrações maiores utilizada como peeling (em consultório).

– Alfa-hidroxiácidos como glicólico, lático, cítrico, pirúvico, málico e tartárico. Além de formulações de prescrição médica exclusiva, o ácido glicólico é muito usado em dermocosméticos. Em concentrações mais elevadas é utilizado na realização de peelings seriados (em consultório).

Esses são apenas alguns dos ácidos mais utilizados. Nesse exato momento, em algum lugar, alguém está testando uma nova descoberta ou novo uso de algum ativo já conhecido. É legal manter em mente na hora de pensar em um tratamento para pele que é preciso manter diálogo sempre aberto e honesto com o profissional que escolhemos.

Seja em termos de expectativas com os resultados e também de disponibilidade financeira, só a troca honesta de informações pode trazer resultados satisfatórios. Nem sempre o que é a novidade mais recente no setor é obrigatoriamente o melhor PARA VOCÊ. O melhor pra você é aquilo que sua pele precisa nesse momento e que cabe em sua disponibilidade de investimento.

E uma vez definido o que você vai fazer, a maior dica de todas: faça! Não abandone o tratamento nem sabote sua rotina com desculpas com “ai, estou cansada”; “estou com frio/fome/sono” e “pular um dia só não fará diferença”. Faz diferença, sim. Creme na gaveta não tem efeito comprovado em estudos clínicos.

Sou bem rabugenta com essas questões de disciplina, né? Eu sei… Infelizmente é porque aprendi do pior jeito, desperdiçando muito tempo e dinheiro, até finalmente aceitar que se eu não fizesse minha parte não haveria tratamento milagroso no mundo que me traria resultados satisfatórios. Então, desculpaê se bato tanto na mesma tecla, mas é porque é parte fundamental do processo e não depende de ninguém mais, além de nós mesmas.

O que já usei
Sabe essa lista do começo do post? Toda ela e mais o dobro rs. Por que?
Nossa pele não segue uma cartilha e em cada fase (do ano ou da vida) ela precisa de coisas diferentes. O que deu certo ano passado não é necessariamente o que preciso nesse ano, nesse momento. Por isso, na hora de pensar em ácidos, é gritante o acompanhamento médico.


na imagem: Gel Plus Neostrata; Melora Monoderma C10 e Retinol 0,3 SkinCeuticals

Por exemplo, eu não gostava de ácido retinóico. Simples assim, eu não gostava de ácido retinóico da maneira como ele agia na minha pele. No passado, minhas experiências com seu uso sempre resultaram em vasos vermelhos, mega descamação e irritação. Daí pra eu pegar paura dele foi um pulo.

Chegou minha consulta e a Dra. sentenciou: ácido retinóico. Eu logo disse que não gosto dele. A resposta: “Vivi, mas ele gosta de você!”

Achei bonitinho mas isso não é argumento válido, né? Então ela explicou que minha pele agora era outra, que tinha muito mais resistência e que provavelmente reagiria diferente das outras tentativas. Além disso, aesar de todas as inovações, o ácido retinóico ainda reina absoluto na lista de maiores benefícios com o mesmo produto. Disse ainda que, caso a irritação fosse mesmo exagerada, sempre existe a possibilidade de usar os retinóides, que têm concentrações mais baixas; levam mais tempo para mostrar os mesmos resultados, só que também trazem menos efeitos adversos.

Conclusão: estou usando ácido retinóico em fórmula manipulada novamente! E o melhor, minha pele nem está toda rebelde e cheia de vasos, como das outras vezes. Claro, perto dos olhos e do nariz ela está descamando um pouco, mas admito que boa parte da culpa é minha, que peso a mão na hora de aplicar (na verdade nem é pra aplicar tão perto dos olhos, mas quero ma-tar assados os siringomas , então, já viu, por minha conta e risco aplico sobre as bolinhas e não reclamo, mas abafa o caso rsrs)

Se dependesse só de mim eu hoje não estaria usando o produto, que está produzinho ótimos resultados. Viram como conversar é importante?

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Pele no Inverno – Renovadores

 

Chegou aquele momento do ano em que a gente pode pensar em dar aquela renovada boa na superficie da pele, sem (muito) medo da radiação solar provocar manchas.

É no inverno que as atenções se voltam para produtos que promovam faxina pesada e a ótima notícia é que hoje existem produtos em que você não precisa “descascar”, necessariamente. Algumas novidades nessa área são capazes de retirar as células mortas e potencializar a renovação celular sem as pelinhas soltando que antes eram a característica mais marcante de um peeling.

Dois produtos que já usei e não exigem receita médica na compra:

Lysalpha Cicapeel Peeling Concentré SVR (R$74)
Comprei esse serum encantada com a descrição (é uma marca recém chegada no Brasil) e não me arrependi nadinha. Na verdade, já parti para a compra de outro produto (Bloq Mousse, falo dele assim que chegar).

É um concentrado bem fluido, que reune três ativos super potentes para um “peeling que pode ser usado em casa”, em dias alternados. Contém gliconolactona e zinco, que mantém a superficie da pele em constante renovação e ajudam a controlar a produção de oleosidade, melhorando inclusive a pele acneica.

Turnaround Concentrate Visible Skin Renewer Clinique (R$204)
Uso desde o ano passado, mas muita gente começou a falar dele só agora (depois da amostrinha na fatídica caixa da GlossyBox). Então, esse é o típico produto que vale muito a pena ganhar uma amostra! Se eu não tivesse testado uma que ganhei (da versão máscara) jamais saberia da existência e funcionalidade dele. Imaginem um produto que pode ser usado o ano todo, como um mega esfoliante químico (sem grãos) concentrado, que deixa sua pele lisinha, lisinha iluminada em 2 meses de uso constante. É esse o produto. Não é barato, mas o meu frasco vai fazer um ano e não dá sinais de estar nem perto do fim, rende horrores.

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As Várias Maneiras de Envelhecer

 

Minha sogra, que já está mais próximas dos 80 do que dos 70 anos, repete sempre a mesma máxima: não queira encelhecer! Ficar velha é horrível!

Respondo, também sempre da mesma maneira: claro que eu quero envelhecer!

A alternativa a não envelhecer não me interessa nem um pouco, porque pra não envelhecer não podemos estar vivos, então, envelhecer se torna a única opção viável e atraente.

Mergulhando, sem medo de ser feliz, na vala dos clichês, posso afirmar que a idade da gente é só uma data oficial marcada no Documento de Identidade. Uma formalidade civil.

Já tive 90 anos quando meu RG marcava só 20; assim como hoje ele marca 36 e às vezes acordo com energia de 14. Se bem que todo dia, lá pelas 17h30 eu fico com 63, tenho certeza.

Independente dessas coisas, que têm muito mais a ver com nossas emoções do que com nosso nascimento, o envelhecimento existe. É o passar do tempo, de dias  para anos, décadas.

É ruim? Não sei, não conheço outro jeito. É assim, o tempo passa, pronto.

O que dá pra fazer é evitar o embarangamento precoce. Envelhecer, sim. Embarangar, jamais. Ou correr atrás do tempo perdido, desembarangando o que for possível, sempre. Porque isso preenche o tempo e torna sua passagem mais gostosa  e saudável.

Os muitos modos de envelhecer

Envelhecimento intrínseco é o natural, inevitável, aquele do qual ninguém escapa. Sua ação é relacionada a genética e é caracterizado por mudanças aparentes e profundas na pele; rugas finas e compromentimento das fibras elásticas, que provocam flacidez. Ao contrário do que se pensa, é gradual, lento, gentil.

Fotoenvelhecimento depende da relação entre o fototipo (cor  e resistência da pele) e a exposição à radiação solar, com danos superficiais e também cumulativos, mas que pode ser evitado. Caracteriza-se por rugas profundas, pele de textura expessa, amarelada, ressecada em alguns pontos, manchada, com áreas localizadas mais ásperas, além de flacidez acentuada.

Envelhecimento precoce é aquele cujos aspectos estão relacionados a maus hábitos de vida, como fumo e má alimentação: pele baça, rugas profundas e flacidez.

Algumas medidas para prevenir o envelhecimento acelerado da pele

– manter a rotina diária de limpeza e hidratação, adequada ao seu tipo de pele.

– ficar longe dos efeitos da radiação com o uso diário e contínuo dos filtros solares de amplo espectro (UVA e UVB), além da concientização sobre  uma mudança real de comportamento em relação à exposição ao sol, admitindo, de uma vez por todas, que somos responsáveis pela nossa própria proteção e daqueles que ainda não tem condições de tomarem conta de si mesmos – as crianças.

– neutralizar radicais livres, com o uso de antioxidantes tópicos (aplicados sobre a pele) e sistêmicos (orais).

– proporcionar o aumento da síntese do colágeno e elastina naturais no próprio organismo – através de alimentação e/ou suplementação.

Procedimentos estéticos com resultados comprovados também têm potencial de aumentar a síntese de colágeno. Mas só se submeta a eles se forem executados por profissionais capacitados e  autorizados pelos orgãos de regulamentação competentes.

Manter uma postura de atitude pró ativa diante da vida e dos acontecimentos também ajuda. Só você pode tomar iniciativas, tanto em relação a prevenção quanto a recuperação do tempo (e colágeno rs) perdido.

Não se intimide e faça sempre o melhor possível dentro das suas possibilidades. Em alguns momentos você pode pensar que está fazendo pouco, mas pode acreditar, pouco é muito mehor do que nada. Faça alguma coisa e sinta-se ótima por isso. E não deixe ninguém convencê-la do contrário.

Um beiju!

fontes:
Citações da D. Zilda (minha sogra)
Coisas que Eu Penso Antes de Dormir
Mecanismos do envelhecimento cutâneo, Edileia Bagatin.

O Retrato de Dorian Grey, Oscar Wilde.

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