Como já comentei, uso unhas postiças com regularidade, desde o ano passado, quando a febre dos esmaltes chegou forte.
Por mais fortes que minhas unhas naturais fossem, não havia como resistir a tantas trocas de esmaltes, daí adotei as postiças tradicionais, de plástico.
Não tive problemas com as unhas em si, mas o troca troca de cores me dava um trabalhão danado, já que em algum momento um ou outro cantinho acabava cedendo com o removedor e o esmalte infiltrava por baixo da postiça, fazendo sombra na cor atual. Fora que trocar o jogo completo uma vez por semana, em casa, é uma trabalheira danada que já estava me fazendo evitar os posts de esmaltes. Daí não pode, certo?
Quando fui cortar os cabelos no final do ano, tinha uma moça com as unhas lindas de viver no lavatório do lado. Lógico que minha cara de pau não impediu que eu perguntasse se as unhas eram naturais e, viva!, ela foi honesta e passou o serviço todo. Como a profissional é do mesmo salão, esperei passar festas & férias e hoje, finalmente, fui fazer minhas unhas novas, no processo AcriGel.
O primeiro passo, quando é colocada a prótese plástica que serve de base para o gel, nós apelidamos carinhosamente de “momento Alcione”, porque, né, era só passar um esmalte dourado e sair pro samba. Como a idéia ia além do trombone, seguimos em frente.
O processo completo levou duas horas cravadas no relógio, mas a conversa com as amigas nem deixou perceber o tempo passar. Marina fez a gentileza de ir comigo, pra botar o papo em dia e fotografar. E a profissional, Márcia, manicure do Jaques Janine Jundiaí (especialista em AcriGel), foi uma querida e entrou em sintonia total com a gente.
Pra dizer a verdade, o que demora mesmo é separar as unhas nos tamanhos certos, colar, cortar e lixar. Ou seja, a mesma coisa que eu tinha que fazer com as postiças de plástico. A diferença é que essas podem durar de 20 dias a um mês e, mesmo assim, a manutenção é feita só na área de crescimento da unha, não é necessário tirá-la completamente, sempre.
Depois de modeladas com a lixa no tamanho que você quer, o acrigel é aplicado (gel+resina) com um pincel, como se fosse um esmalte. A secagem é feita numa mini cabine UV, por 1 minuto e meio. Depois é aplicado um “verniz” selante e a unha volta pra cabine por mais 1 minuto e pronto!
Acertos de formato com a lixa podem ser feitos normalmente, a única restrição é que não da para cortar.
Esmalte à vontade, removedor, acetona, o que quiser. Só é preciso voltar à manicure depois que a unha crescer e mostrar desnível e esse tempo varia de pessoa para pessoa, assim como o crescimento dos cabelos.
A Márcia explicou que a unha só quebra nas mesmas circunstâncias em que uma unha saudável, longa, quebraria; com pancada de mau jeito. A diferença é que as unhas naturais quebram na horizontal e as acrigel, normalmente, racham na vertical.
Fiquei mais do que satisfeita com o resultado e estou digitando esse post sem medo de ser feliz. Não sinto que estou usando ‘próteses’; as unhas estão perfeitamente adaptadas à minha curvatura natural.
Vou contado a evolução e, claro, vocês vão ver mais posts de esmaltes daqui pra frente…
Paguei R$165,00.