Nossa, Natal me pegou de surpresa esse ano, digamos que ainda ainda não tive aqueeela vontade de abraçar o espírito natalino.
Isso porém não impediu que dezenas de sugestões natalísticas invadissem minha caixa postal, por isso compartilho algumas das idéias que chegaram aqui com vocês. Tentei priorizar o que tinha loja virtual, com mais imagens ou pelo menos informação de onde encontrar, porque a gente gosta é de detalhes, néam?
Certamente vocês já ouviram falar do Emana (Rhodia), o fio tecnológico (que utiliza a Biofir Infra Red Technology) usado para confeccionar peças como bermudas e bodies, com aspecto e caimento de lingerie, que prometem – com uso contínuo – combater a celulite.
A pergunta do do título deste post, sobre “encarar” a empreitada, se deve ao fato de que esse uso contínuo para obtenção de resultados se refere a nada menos que 6-8 horas consecutivas, por um período de 60 dias.
A teoria
O fio que forma o tecido das peças contém cristais bioativos que emitem radiação infravermelha. A temperatura da superfície da pele é elevada ao entrar em contato com o tecido, o que faz com que esses cristais entrem em ação. O calor é devolvido ao corpo sob a forma de raios infravermelhos longos, ativando a microcirculação (e a melhora na microcirculação combate à celulite).
Diversas marcas já disponibilizaram suas peças e o interesse que os produtos despertaram foi grande. TriFil e Scala, por exemplo, já apostaram em várias peças, como as da imagem:
Ainda não comprei nada do genero, porque só de pensar em usar algum tipo de meia ou bodie no calor já me sinto agoniada – mais agoniada do que saber que vou continuar com celulite.
Mas quero mesmo é saber se vocês se aventuraram na proposta, se compraram, estão usando e, principalmente, já notam algum reultado?
Contem aqui pras amigas, que de repente a gente muda de idéia e se enfaixa toda pro verão! rsrsrs
Pra quem quer mais detalhes, tem uma matéria super completa na Revista Boa Forma, inclusive com a opinião de profissionais e citação de estudos de eficácia; além de comparação com a Invel, a primeira peça lançada do gênero.
Se tem um post que jamais pensei que escreveria, é esse. Sim, eu gosto do Sculptor Body, aquele do Polishop!
Não acredito nessas promessas de “diminua medidas com apenas 5 minutos diários de uso”; e o comercial da Tv também não dá muita credibilidade, com a moça se lamentando que para diminuir as coxas precisaria ‘fazer uma cirurgia ou se matar de malhar’. Não gosto nem um pouco desse tipo de lamúria preguiçosa pra justificar um aparelho milagreiro.
Mas eu acredito – e gosto – de massagem modeladora.
Não acho que ela sozinha promova emagrecimento e tonifique nada, mas aliada à alimentação de qualidade e algum exercício, a massagem ajuda MUITO a esvaziar as células de gordura, desfazendo os nódulos, principalmente.
Primeiro eu ficava rindo sozinha assistindo o comercial, onde as gordurinhas ondulam em ritmo alucinante:
Depois prestei atenção e vi que a velocidade e o vigor da massagem pareciam bem estimulantes. E quem já fez massagem modeladora sabe que é praticamente uma surra que a gente leva da massagista, mas a melhora é evidente (assim como um ou outro hematoma). A idéia do Sculptor Body ficava me assombrando, mas eu me dividia entre a descrença na eficiência e o preço alto do aparelho. Na dúvida, não me animava a investir.
Até que…
Vocês sabem que moro em Jundiaí. E bem pertinho de casa fica o Outlet Premium, onde, de repente, não mais do que de repente, descobri que havia uma loja Polishop, que vende os produtos anunciados na Tv com preço de outlet, por conta de embalagens detonadas e coisas assim (não pode ter defeito).
O preço do Sculptor no site é R$479, 85. Salgadão, né.
Na loja do outlet, há aproximadamente 2 meses, encontrei por R$199. Aí não resisti…
Brinquei com as meninas nos comentários do post sobre Home Use Devices que estava reunindo coragem pra contar pra todo mundo, via post, que eu tenho, uso e gosto do Sculptor Body, porque, néam, aquele comercial é medonho. Mas a verdade é que obtive resultados muito bons com o aparelho, gente. Com uma semana de uso diário já percebi que os nódulos estavam murchando e, aos poucos, se dissolvendo.
Pra ter certeza de que não era ilusão minha, mostrei pro marido, que concordou. Como não acredito na concordância do marido – doido ele pra dizer que a celulite tava gritando? – mostrei pra cunhada.
Cunhada foi lá e comprou um aparelho pra ela também.
Funciona, gente.
Uso todos os dias, cinco minutos em cada área, assistindo televisão. Nos primeiros dias a região fica um pouco dolorida, mas depois passa. Estou muito satisfeita com os resultados e recomendo pra quem estava na dúvida, como eu.
*não parei de fazer exercícios nem estou pé na jaca na alimentação, o aparelho é coadjuvante. Mesmo assim é bacana, porque os nódulos nem se abalavam ainda que o ponteiro da balança tenha baixado.
Já faz um bom tempo que queria trazer esse assunto, mas antes quis conversar com minha Dermato (Dra. Valéria Campos) a respeito, principalmente pra ter uma opinião profissional sobre essa nova modalidade estética, praticamente um “faça você mesmo” da Beleza.
Segundo a Dra. Valéria, lá fora já é muito disseminado o uso desse tipo de aparelho, os home use devices. A tecnologia empregada na fabricação, assim como as normas rígidas para aprovação de venda no mercado, são praticamente as mesmas dos aparelhos usados em clínicas dermatológicas. Obviamente com os ajustes necessários em potência, segurança e controle para uso doméstico.
A diferença, como se pode imaginar, é na magnitude dos resultados. Um aparelho para uso doméstico com função antissinais, por exemplo, não será suficiente para acabar com aqueles sulcos e rugas profundas. Mas seu uso é um ótimo coadjuvante para potencializar e manter resultados de um procedimento feito em clínica.
Mesmo os lasers para depilação – desde que devidamente aprovados e de procedência garantida – são seguros para home use, quando as instruções do fabricante são seguidas à risca.
O mais importante é que sua busca por um aparelho dessa categoria seja sempre acompanhada pela avaliação de um profissional. Antes de comprar, leve as informações sobre o produto para seu Dermato de confiança e tire suas dúvidas se aquele dispositivo é mesmo ideal para melhorar os resultados dos seus procedimentos e atende suas expectativas.
E tem que usar, né? Assim como óculos, os aparelhos não trarão benefícios se comprados e encaixotados no armário para todo o sempre. Não tem como fugir da disciplina, meninas. Mesmo que seja em casa é preciso seguir as indicações de uso e fazer as aplicações quantas vezes na semana forem necessárias. Caso contrário, é dindim jogado fora.
A SBCD (Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica) recomenda que os interessados procurem informação detalhada sobre o equipamento com seu Dermatologista para entender bem como ele funciona e como deverá utilizá-lo. Idealmente os produtos não devem ser utilizados sem supervisão médica.
Esses são dois aparelhos que a própria Dra. Valéria trouxe para ilustrar a matéria: LaserCape, para cabelos (o dispositivo vem com um chapéu cata-ovo e um boné, mas você pode colocá-lo sob qualquer chapéu) e o Palovia, para rejuvenescimento da pele.
A orientação é a mesma: consulte um profissional antes de investir na compra de qualquer um deles, até porque não são baratos (e se por acaso você encontrar alguma grande pechincha, desconfie e verifique a procedência). Segurança não tem preço.
Semana que vem a gente fala da grande estrela dessa tendência: o LED!
