Primeiro uma historinha.
Quando eu era criança bem pequena, dava um trabalhão danado pra minha mãe, todo dia na hora em que ela tinha que sair pro trabalho. Chorava, fazia manha, pedia que ela ficasse, fazia olhinho pidão; esse tipo de chantagem emocional que faz mamães que trabalham fora sofrem desde sempre. Com o tempo minha mãe, ninja, descobriu uma estratégia que “alugava” meu silêncio: eu adorava tigelinhas e canecas coloridas. Qualquer uma, dessas do plástico mais vagabundex que vocês possam imaginar, desde que fossem coloridas, vibrantes. Não deu outra, ela virou cliente do bazarzinho de tranqueiras que ficava pertinho de casa e, todo dia, na hora de sair, tinha uma coisa coloridona em mãos pra me distrair (que podia inclusive ser repetida, que eu, obviamente hipnotizada pela cor, nem percebia).
Corta e corre o filme pra 2013.
Qualquer coisa colorida chama minha atenção, na hora. Posso até me desinteressar segundos depois, se o objeto não for realmente cativante, mas que minha primeira reação é olhar, nem tem dúvida.
Eu já tinha ouvido falar das escovas Tangle Teezer. Muito. Mas nem sequer tinha pesquisado. Meu raciocínio era assim: Tangle Teezer = Escova. No momento não preciso de uma escova. Pronto, não pesquisei, não li depoimentos, não vi filminhos, nada. O máximo de informação que retive naquele nicho reservado pra memórias de amenidades foi a de que a Kate Midleton aparentemente usa esse tipo/marca de acessório.
Até que, nos corredores babilônicos da Beauty Fair, eis que meus olhos captam esses objetos alinhados sobre um balcão:
Quando vi já estava dentro do stand! Como um peixe, fui literalmente fisgada pelas cores hahahaha
Gente, as escovas elas são muito fofas. Assim, fofas no sentido de bonitinhas pelo colorido e também porque essa coisa de serem anatômicas não é só marketing – só descobri isso manuseando, claro – porque encaixam direitinho nas mãos e permitem que a escovação aconteça em qualquer ângulo de forma confortável. O material das cerdas (que são curtas) é macio na medida, o suficiente para alinhar bem as mechas e fazer os cabelos deslizarem magicamente (rsrsrs) da raiz às pontas.
Pra quem não conhece a origem, a Tangle Teezer foi desenvolvida por um colorista britânico, Shaun P., que observava diariamente no salão a necessidade de um acessório para desembaraçar os fios de cabelo, normalmente já fragilizados por químicas e tração das escovas comuns. Com financiamento próprio para o projeto, desacreditado por muitos investidores em potencial procurados para comprar a ideia, a Tangle Teezer acabou transformada em sucesso graças aos resultados positivos, alardeados pelas primeiras usuárias. Hoje o produto é premiado por publicações do ramo e sucesso de vendas no mundo, mas continua sendo fabricada na Grã-Bretanha.
Fiquei toda eufórica no meio daquele colorido todo; a voz da razão levou uns cinco minutos pra me convencer a comprar só uma escova, do modelo Salon Elite – aparentemente o modelo tradicional – deixando para trás todas aquelas lindezas pequenininhas como as Compact Styler e as Infantis Magic Flowerpot. Isso porque não tinham o modelo Aqua Splash, para cabelos molhados (tá na lista, ela promete potencializar o efeito de qualquer condicionador comum!).
Na Feira paguei R$60. No site do distribuidor está R$65 a Salon Elite Purple Crush, igual a minha.
No site dá pra ver os demais modelos, mesmo os esgotados:
O único problema é que depois a gente fica meio viciada em escovar o cabelo, porque a massagem que ela acaba fazendo no couro cabeludo é gostosa, dá um soninho…rs
Pra mais infos:
www.tangleteezerbrasil.com.br
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