Outro dia estava matando tempo no shopping (Parque D. Pedro, Campinas) e finalmente parei pra dar uma espiada no quiosque da Palhas da Terra.
Já tinha visto a lojinha várias vezes – é dessas ilhas que ficam no meio do corredor – mas uma idéia pré concebida não me animava a parar e olhar com calma. Uma vez, já faz um tempo, vi umas peças de capim dourado no aeroporto. Achei lindíssimo, mas fui chacoalhada por um valor tão ridiculamente alto que registrei na memória “esse capim não é pra mim” e nunca mais tinha dado atenção pra coisas do gênero natural-regional-milionário.
Até que nesse dia, atraida por uma plaquinha que dizia assim “Qualquer brinco R$20”, parei pra ver. Vejam que não precisa de muito apelo artístico pra me atrair. Qualquer brinco R$20 já conquista minha atenção, fácil.
Comprei esses aqui:
Acabou que nenhum desses dois tem o capim dourado! rs
Aquele com acabamento dourado é trabalhado em Palha de Buriti, outra matéria prima muito utilizada pela Palhas da Terra. Eles trabalham basicamente com materiais encontrados no cerrado brasileiro e as peças são fruto de cooperação com a população nativa e comunidades ribeirinhas. Além do Capim Dourado, são utilizadas a palha de Buriti e a Fibra de Bananeira.
A variedade é muito grande, difícil mesmo de escolher. Gosto bastante do uso de fibras naturais em peças com aparência urbana, então me concentrei nesse estilo; mas tem muita coisa mais romântica ou mais artesanal; além de colares bem orgânicos. Enfim, coisas pra todos os estilos e, o melhor, os preços são como já falei, brincos X; colares curtos Y; colares compridos Z; pulseiras N. Você pode se concentrar em escolher pelo seu gosto, porque o valor é o mesmo pra qualquer peça da categoria.
Mais sobre as matérias-primas AQUI.
Bom saber que esse tipo de artesanato se popularizou, teve a produção racionalizada e atingiu uma faixa mais realista de preços. Fica bem mais acessível e, acredito, pode ajudar muito mais pessoas nas cooperativas que produzem.