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Acessórios

Baratismo: Isadora e Clandestine

 

Como disse antes, no começo desse mês dei uma escapadinha até mi Buenos Aires querida – dessa vez com um roteiro não de compras, mas gastronômico, em mãos. Diferente do usual, né? Foi muito bom.

Quem já foi ou sempre ouviu falar de Buenos Aires como destino de compras muito espertas pode começar a rever seus conceitos. A capital portenha continua deliciosa para desfrutar de muitos de seus aspectos como a variedade e qualidade de comidinhas imperdíveis; paisagens e cultura urbana. Compras? Faça as contas antes.

A Argentina atravessa uma seríssima crise econômica e a inflação local tratou de consumir muitas das vantagens que atraiam brasileiros loucos pra deixar seus dinheiros por lá. Basta comparar os preços com os praticados no Brasil e facilmente você vai perceber que não está valendo a pena fazer grandes orgias consumistas.

Mas nem por isso não é possível encontrar oportunidades de investir em comprinhas diferentes (típicas de férias, quando a gente aproveita pra deixar o olhar e gosto viciados em casa) e baratinhas.

Duas lojas de acessórios estão espalhadas por toda Buenos Aires para fazer nossa alegria, Isadora e Clandestine.

A Isadora, velha conhecida de brasileiras em viagem, foi reformulada de uns anos pra cá – a própria Bella disse aqui que tinha achado a loja feia haha. Ganhou ares de boutique e hoje é muito mais organizada, com um mix de produtos bem variado. Lá você encontra facilmente lenços de vários tecidos e tamanhos; echarpes; chapéus; gorros; luvas; e bolsas, muitas bolsas! Além, é claro, de bijuterias de todos os tipos imagináveis.

Várias peças, principalmente as feitas em couro ou lã, são de fabricação regional (América Latina). Já as bijus, lógico, são quase todas chinesas. A diferença é que o setor de compras da Isadora está bem servido de profissionais com olhos de lince e o acabamento da maioria dos produtos é muito superior ao que encontramos em algumas lojinhas do mesmo tipo por aqui. Vocês sabem que sou chatona pra pedras, por exemplo, e confesso que o custo/benefício de algumas peças me surpreendeu.

A Clandestine é o paraíso da China em Buenos Aires. Suas lojas são bem grandes e se parecem muito com aquelas que encontramos na Rua 25 de Março, em São Paulo, só que voltadas para o varejo. A variedade é de enjoar, chega um momento em que você simplesmente para de olhar, porque cansa. Algumas peças são as mesmas encontradas na Isadora, mas a variedade é muito, muito maior. E o estilo também é mais eclético,tem coisas do artesanal à escola de samba, pra todo gosto.

Fica então a dica pra quem for para aquelas bandas. Deixe o querido comendo uma empanada em algum restô da vizinhança, dedique uma horinha de seu passeio para vasculhar essas lojinhas e divirta-se sem explodir o orçamento (lembrancinhas, oi?).

Outra coisa, pagar em dinheiro – efectivo – pode render descontos de até 10%, além de te livrar da cobrança do IOF, do cartão de crédito.

Curiosidade: fiquei doida por esses anéis (comprei em cores similares de propósito, pra usar juntos) porque lembrei dos modelos que possivelmente serviram de inspiração, da Pucci:

Como podem perceber, pirei nos anéis!

Em compensação, não curti nem um colar sequer! Sabe quando simplesmente não encanta? Assim. Mas sem problemas, fiquei bem feliz com minhas compritchas.

Acessórios

Anéis

 

Semana passada mostrei anéis de falange e articulados, não foi?

Pois vejam que sou tão influenciável que no sábado passado fui atrás dos danadinhos.

Mentira. Na verdade fui ao Bom Retiro procurar um casaco mais pesado que fosse legal, com cara de 2012 e não de 1912, que desses eu já tenho.

Na ausência de tal casaco legal – tudo muito igual e áspero (e pior, tinha uma vibe bem cafona no ar) – mudei o foco da missão para anéis.

Saldo:

Como era de se esperar caí de amores pelos articulados!

Encontrei também mais esses dois (o arabesco filetado e o casal de felinos) com coloração rosada e aproveitei pra comprá-los também; adoro esse tipo de bijoux e nem sempre acho.

Em média cada anel saiu por R$40, uns pouco menos. Não achei baratíssimo, está dentro da média que tenho visto com acabamento mais bem feitinho.

Sinceridade? Está todo mundo vendendo absolutamente as mesmas coisas. Em qualquer loja a gente encontra as mesmas corujas, caveiras, inscrições de LOVE, cones, spikes, leopardos, aquele bigode onipresente que eu não entendo, enfim, tudo que está em todo lugar na internet também está em todas as lojas de bijoux. A dica é: fiquem de olho no preço, pra não pagar mais caro achando que a loja X tem peças ‘exclusivas’ quando na verdade está tudo disponível com uma variação medonha de preços. Com o mesmíssimo material: vi muito plástico que de longe parece resina, viu.

Nada contra o plástico, uso também, só não quero pagar mais caro por ele.

A loja onde comprei se chama Lilla Angel (Rua José Paulino, 93), mas, de boa mesmo, tem igual em qualquer lugar por lá.

Estou a-man-do essa fase emperequetada que estamos atravessando. Compro sempre alguma coisinha quando encontro o que me conquiste, porque vai que o minimalismo volta, né? Pelo menos o acervo da perua aqui está garantido.

Ah! Depois mostro o que chamei de casaco cafona e a jaqueta que escolhi no lugar deles.

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Anéis de Falange

 

Na dança das cadeiras das modinhas, essa é a vez dos anéis de falange.

Depois dos maxi anéis, nada mais natural do que nos voltarmos para a versão mini do acessório. Os anéis de falange têm essa característica bem definida: são delicados. Mesmo os maiores têm design baseado em filetes e arabescos.

Essa suavidade toda pode ser quebrada, em uma pegada mais pessoal, escolhendo vários para usar ao mesmo tempo.

Tá com dificuldade para encontrar os tais anéis? Amiga, nada tema: é só se jogar em tamanhos diferentes do que você usa normalmente. Tudo bem, se você tiver mãos minúsculas (como as minhas), vai ter que procurar no departamento infantil. Mas vai encontrar!

Gosta de viver perigosamente? Aposte então nos fingertip rings, uma versão mais radical dos mini anéis.

Próprios para serem usados nas pontas dos dedos, esses devem dar um pouco mais de trabalho para usar, já que a localização não é nada prática.

A MTV Style foi a primeira a alardear a tendência, nesse post, que tem vários links para encontrar os mimosos.

Para pesquisar em sites gringos use “mid-finger rings“; “mid rings” e “Joint Rings Jewelry” (com essa segunda você vai encontrar mais anéis articulados, que seriam ao pé da letra anéis com junta)

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Fim da Novela: Produtos da Encomenda

 

Vamos falar da parte agradável da Encomenda tributada? Os produtos!

Bom, comprar online sempre pode trazer algumas surpresas, agradáveis e desagradáveis. Pode acontecer da imagem nos enganar e uma coisinha ou outra não ser assim TÃO legal quanto parecia.

Nessa minha compritcha eu gostei de quase tudo, em compensação entre o que não gostei foi em nível ‘detestei’ rsrs.

Essa era mesmo, como imaginei, uma compra que fiz na Jewelry Saga.

Os anéis eu adorei.


Só o lagarto que acabou se reveleando mais parecido com uma lagartixa, mas, néam, pra quem usa anel de aranha na boa, o que é uma lagartixinha inocente?

Uma coisa diferente e boa é que os produtos vieram em caixinhas bem embaladas, assim não tive problemas como peças arranhadas e pedras caindo.

Agora o que me decepcionou.

O “bracelete em couro” é muito, muito mal feito. Material ruim, acabamento inexistente e apliques em plástico. Em comparação aos outros preços da loja não é dos mais baratinhos (quase US$9), por isso tinha expectativa de um produto mais apresentável.

E o colar de contas negras, com pingente de cristal:

Provavelmente um equívoco da minha imaginação. Pensei que fosse um colar mais curto e delicado, pouco maior que uma gargantilha e acabou que não. Era na verdade um colar longo grandalhão, que não tem absolutamente nada a ver comigo.

O pingente de cristal (quá! cristal…) parece uma granada pronta para o baile e as contas são de plástico. Pra completar, chegou quebrado. A peça é tão inflexível, rígida, que quebrou por ficar dobrada pelos dois longos meses que levou pra chegar (é, dois meses).

O que aconteceu
Fiz essa compra no dia 09 de julho passado.

Conferindo o pedido depois que fui tributada, vi que realmente constava lá o método de envio EMS. Pra quem não é familiarizado, esse pode ser considerado praticamente um método em que a gente IMPLORA PRA SER TRIBUTADO. É como um aviso luminoso para a Receita, abra-me, tribute-me.

Eu escolhi isso por quê? Simples, não prestei atenção na hora de fechar o pedido, deu nisso aí. A Jewelry Saga (e a maior parte das lojas) oferece três métodos de envio:

O de custo mais baixo (BRAM) é normalmente o que leva um tempo maior para chegar, mas também chama menos atenção da Fiscalização. Isso não isenta a Encomenda de ser Tributada, mas a probabilidade de cair na amostra diminui.

Por que paguei o imposto e não recorri? Simples também, porque eu já tinha errado não selecionando o envio correto, não ia ficar prolongando a bobagem que eu mesma comecei. Levei em consideração que já paguei R$50 em UM anel aqui no Brasil, então, mesmo com o mega imposto, só pra acabar de vez com a história, paguei e trouxe logo as coisas, afinal eram várias peças.

A lição
Preste muita atenção em qualquer compra. Não costumo comprar muito em lojas gringas e agora, com a alta do dólar, menos ainda, mas independente do erro na escolha da modalidade de entrega ou do atraso com a greve dos correios, fica evidente que nas compras internacionais o mais esperto é sempre fazer o cálculo já contabilizando o Imposto e conferir se ainda assim vale a pena comprar fora. Porque se você sair livre, ótimo negócio. Mas se for tributada, também não sairá no prejuízo.

Como vocês puderam acompanhar nos comentários desde que comecei a falar dessa fatídica encomenda, existem muitos detalhes bacanas que todo mudo deve saber antes de se aventurar nas compras internacionais, tanto durante a compra como depois, em caso de tributação.

Pensando nisso e atendendo a alguns pedidos, como amanhã é dia de Coluna da Bella, que é voltada justamente para compras na gringa, publicarei um pequeno guia de compras internacionais, com informações disponibilizadas pela própria Receita Federal para todos, mas que às vezes a gente (eu) tem preguiça de consultar…

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