TPM Ad infinitum e Avante!

Sou daquelas que descendem de S. Tomé, só acredito vendo. Pode teorizar, desenhar e o escambau, mas se não estiver ali, claro como o dia, na minha frente, desconfio.

TPM pra mim sempre foi uma explicação muito simplista para uma série de problemas que não podem – ou são obscuros demais para – ser explicados objetivamente.

Tudo tem sua razão de ser e não digo isso pensando no Destino, mas em dilatação e constrição de vasos sanguíneos mesmo; em derramamento de substâncias misteriosas calculados por glândulas de nome feio, que se localizam em lugares que a lingua humana tem dificuldade de pronunciar.

Por isso quando a cabeça dói e o corpo vacila, sempre aparece uma hipótese de TPM pra gente tomar logo um remédo que tudo cura – ou mascara. Ou acalma.

Alguma coisa que pelo menos nos faça parar de reclamar, porque TPM atenua até pequenos crimes no código penal. TPM é uma justificativa com a qual não se brinca. Mesmo porque ela é mal humorada pra caramba.

Mas a pessoa não suporta TPM que dura mais de 30 dias, minha gente! Que sufoco, que agonia! Sinto vontade de escalar a parede usando as unhas. O problema é que o ânimo só aguenta até a metade do percurso o que resulta em um tombo atrás do outro.

Quero gritar.

Quero dormir.

Quero gritar dormindo.

Tô cansada sem fazer quase nada (porque estou cansada).

Tô feliz. Tô triste. Tô louca.

Tô em TPM. De novo.

Ah, quase me esqueço (da ironia): amanhã é Dia da Mulher!

Super tenho o que comemorar, não é mesmo? rs