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Mancha, pinta ou marca? Fique de Olho!

 

É comum fazer confusão com tantas denominações diferentes para as tais “pintinhas”. Vamos tentar diferenciar uma coisa de outra neste post, pra que você possa conhecer melhor a sua pele e ficar alerta se surgirem alterações importantes.

Pintas (ou Sinais)

São células acumuladas em determinados pontos, que podem ser pigmentados (coloridos) ou não. Essas pintas podem ser de nascença (congênitas – algumas pessoas chamam de ‘sinal de nascença’) ou aparecerem ao longo da vida de uma pessoa.

Podem ou não aumentar de tamanho com o tempo, mas normalmente são benígnas e apresentam contorno bem definido.

Sempre que falamos em células, é preciso saber que elas podem sofrer alteração em algum momento e sem motivo aparente. Essa alteração é o que conhecemos como câncer.

Por isso é importante conhecer bem sua pele e, principalmente, suas pintas. Qualquer modificação na coloração, tamanho, bordas e texturas deve ser investigada por um médico. Só ele pode identificar lesões com potencial de se transformarem em tumores malígnos (normalmente pintas maiores que 6mm, com formato irregular e bordas indefinidas).

Manchas (ou Máculas)

Manchas são alterações na coloração da pele. Elas podem ser mais claras ou mais escuras do que o tom da pele normal e estão normalmente ligadas à alterações na quantidade de melanina no local.

Entre as manchas, as mais comuns são as sardas; melanoses solares; melasmas (“de gravidez” ou não); e uma variedade grande de manchas brancas.

Sardas

São pontinhos, normalmente acastanhados, que aparecem em áreas com grande acúmulo de melanina.  São mais comuns em pessoas loiras ou ruivas, mas também têm uma forte tendência genética. Ou seja, mesmo que você não seja ruiva, pode ter sardas, sim!

Além disso também existem as sardas que aparecem por superexposição solar. As áreas que foram “queimadas” depois ganham sardas permanentes, como aquelas de nascença.

As sardas podem escurecer ou clarear, de aordo com a exposição à luz) mas não desaparecem.

Melanoses

São as tais manchas que aparecem por exposição solar ao longo da vida toda. Como são fruto de efeito cumulativo, também são conhecidas por manchas senis (mas, podem acreditar, elas aparecem muito antes da idade senil).

Costumam se apresentar como uma mistura de manchinhas de vários tamanhos e tons de castanho (algumas são brancas). A diferença entre elas e as sardas é que são maiores, além de cobrirem uma área maior do corpo – face, braços, mãos, colo e costas.

Melasmas

Também aparecem por conta da exposição à radiação, mas seu surgimento está relacionado a alguma alteração hormonal importante, por isso são tão comuns durante a gravidez, mas também podem surgir durante uso de pílulas anticoncepcionais ou qualquer outro tratamento hormonal. Algumas raças têm tendências genéticas com maior propenção para desenvolver melasmas.

Manchas Brancas

Existem muitos tipos de manchas brancas. No caso do aparecimento delas, só mesmo um Dermato pode diagnosticar e indicar o melhor tratamento, já que algumas delas podem ser provocadas por micoses e outras estão relacionadas com patologias mais complexas.

Por outro lado, manchas brancas também podem ser provocadas por excesso de exposição à radiação, o que esgota a melanina pontualmente, deixando a região despigmentada.

Ih, manchou…

Principalmente no verão, não é raro dar bobeira e acabar ganhando indesejadas manchas causadas pela mistura de alguns produtos e o sol.

Tome cuidado ainda maior quando mexer com: limão e outras frutas cítricas; hidratantes com álcool e perfumes em geral.

As manchas – as vezes chamadas de “queimaduras” – aparecem por uma reação da radiação com esses produtos.

Muitos medicamentos também podem causar manchas na pele quando você está fazendo uso deles e se expõe ao sol.

Picadas de insetos têm uma tendência maldosa de se fantasiar de manchas. Como se não bastasse o incômodo e coceira, néam

Em todos os casos, a recomendação é a mesma: use protetor/bloqueador solar e procure um médico quando perceber qualquer alteração na pele.

Infos:

Sociedade Brasileira de Dermatologia

Post Publicado no Shampoo de Laranja, em 3 de fevereiro de 2011.

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